• Street Fighter

    O melhor e mais icônico jogo de luta de todos os tempos.

  • Cidade de São Paulo

    Fotos mostrando todo o esplendor da maior cidade do Brasil.

  • Astronomia

    A ciência que nos revela o quão pequenos nós somos.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

NHL ao vivo pela Internet



PRIMEIRO PASSO:


Antes de tudo, você precisa fazer o download gratuito dos seguintes programas: Sopcast, TVU Player e VLC Player! As transmissões se dão nos dois primeiros programas, Sopcast e TVU. Porém ocasionalmente os streamers, pessoas responsáveis pela transmissão, não são capazes de estabelecer uma conexão satisfatória, a imagem às vezes não aparece então os usuários acabam precisando utilizar o terceiro programa, o VLC Player, para visualizar a imagem. Seguem abaixo os links mais recentes para fazer download dos programas.

SOPCAST: http://www.myp2p.eu/download.php?p=sopcast
TVU PLAYER: http://www.myp2p.eu/download.php?p=tvu
VLC PLAYER: http://www.videolan.org/vlc/download-windows.html
TODOS: http://www.myp2p.eu/software.php?part=software


SEGUNDO PASSO:

Agora que você possui os três programas instalados basta acessar a central de divulgação de jogos e horários no site ou no forum oficial MyP2P, eu aconselho a utilização do FORUM que é atualizado o tempo todo, basta clicar no tópico em destaque com o título Sticky: NHL Today Jan xx STREAMING. Os jogos do dia são listados no tópico e assim que começar a transmissão você clica nos canais desejados!

Forum oficial MyP2P: http://forum.myp2p.eu/viewforum.php?id=1338
Site oficial MyP2P: http://www.myp2p.eu/competition.php?competitionid=&part=sports&discipline=icehockey

TERCEIRO PASSO:

Se a transmissão do Sopcast não estiver transmitindo IMAGEM, apenas audio, você deve abrir o terceiro programa, VLC Player, e seguir as instruções. Para isso o Sopcast deve estar fazendo buffer de pelo menos 70%!

Abra o VLC, vá em Open Network Stream, selecione a opção HTTP e digite 127.0.0.1:8902
Só isso, mas você deve deixar o Sopcast ligado, se fechar o Sopcast a transmissão pelo VLC é consequentemente finalizada. Caso a transmissão fique com audio duplo, tocando ao mesmo tempo no Sopcast e no VLC, deixe o Sopcast em MUDO e aperte o botão refresh no Sopcast. Pronto, você tem HOCKEY ao vivo no seu computador, todos os dias!!!


EXTRA:

Vale a pena lembrar que os jogos são transmitidos gratuitamente por pessoas como eu e cada um de vocês, membros da NHLbr. Por isso eu recomendo o cadastro gratuito no FORUM oficial MyP2P para que, quem usufrui desse serviço possa AGRADECER os streamers pela dedicação em transmitir NHL ao vivo para o mundo inteiro. É muito importante a colaboração dos usuários também em explicitar o nosso agradecimento, aconselho todos a se cadastrar com um nome que envolva o nosso país, digitando Brazil ou Brazilian alguma coisa no nickname para mostrar o nosso interesse na liga e nas transmissões!

O registro no forum é rápido e fácil, basta acessar: http://forum.myp2p.eu/register.php

Agradecimentos aos Vítor, da comunidade NHLBR do Orkut.

domingo, 27 de janeiro de 2008

12 Horas até o Amanhecer

Aproveitando pra divulgar um dos meus poucos videos do YouTube, comentário sobre esse filme interessante com Brendam Fraser, rodado em São Paulo.





Realmente, pra quem espera por uma obra de arte, vai se decepcionar muito. Mas acho que com os mínimos neurônios em funcionamento, somente por assistir o trailer ou ler sobre saberá o que o filme quiz passar.

O filme é totalmente Underground, conta a história de pai e filho americanos, donos de um bordel em São Paulo, já que não podem voltar para os EUA. Eles "herdam" uma maleta cheia de cocaína e tentam fazer dinheiro com ela para melhorar de vida. Mas o seu "laranja" morre e eles tem que encontrar outro africano que possa negociar na língua dos compradores da droga. O filme é basicamente isso, nada excepcional. Porém tem uma história envolvente, mas bem suja.

Sobre São Paulo, o que dá pra falar é que as cenas do início, em que aparecem as legendas "São Paulo - Brazil" são muito boas, excelentes, São Paulo sob um olhar de amanhecer azulado, mostrando toda a região central, no video acima. O filme em si se passa na Cracolândia, até para manter o clima de underground. Mas outras áreas da cidade podem ser percebidas, como o Vale do Anhangabau, a Liberdade e até o Porto de Santos, onde a droga seria entregue. Até cometem uma pequena gafe ao mostrar alguns mendigos se "aquecendo" no porto em um latão de óleo pegando fogo. Imagino o "frio" que estaria em Santos em pleno mês de dezembro, mas enfim, hehe.

No making of é interessante ver as opiniões sobre São Paulo. Como já foi dito, eles comparam a cidade como sendo uma mistura de Mexico City com New York. Falam sobre o clima paulistano, que amanhecia com seu friozinho e chuva. Brendam Fraser chega a brincar, falando que conversava com os outros atores e falava "vejam, aquele pontinho ali é o Sol". Acho que pegaram uma época de bastante chuva, provavelmente o verão, mas estranho dizerem que sentiam frio(?!?); As cenas finais no Minhocão também são muito legais.

O filme não vai fazer um sucesso estrondoso, longe disso. Mas é interessante pra São Paulo que entre na rota de cidades conhecidas do resto do mundo em geral. Já li que Nova York chega a bancar toda a limpeza das ruas da cidade somente com o dinheiro arrecadado com as cenas de filmes gravados na cidade (e olha que é bem caro limpar uma cidade que neva). É evidente que São Paulo não chegará a ter tamanha arrecadação, porém é interessante para a cidade esse tipo de divulgação (por mais que o filme retrate o sub-mundo), pois atrai mais turistas, investimentos estrangeiros, etc. Nova York na década de 1980 era super poluída e criminalizada, porém, conseguia muita fama com filmes. Só se "concertou" com a campanha "I Love NY", que incentivava turismo, propagandas, campanhas publicitárias que divulgassem a cidade. São Paulo poderia partir para um projeto semelhante, e divulgar a imagem através de filmes é um meio muito interessante. Dessa vez foi um filme sobre as coisas ruins, mas derepente, podem "pipocar" filmes que mostrem o lado bom da cidade, como o próprio diretor disse, algo que seria realmente interessante. Principalmente filmes com a visão que o estrangeiro tem da cidade.

Informações sobre o filme:
Adoro Cinema: http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/12-horas-ate-o-amanhecer/12-horas-ate-o-amanhecer.asp
Internet Movie Database: http://www.imdb.com/title/tt0454879/

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Temperaturas Extremas

Site legalzinho que postaram no Orkut, com algumas das temperaturas extremas encontradas ao redor do mundo. Claro, não dá pra confiar 100% na pesquisa, mas parece mesmo séria e verdadeira. Direto do site MHerrera, segue os dados mais relevantes:

Brasil (temperaturas mínimas/máximas):
- São Paulo (-2,1°C / 35,3°C )
- Rio de Janeiro (4,8°C / 43,2°C )
- Porto Alegre (-4°C / 40,7°C )
- Curitiba (-6,3°C / 36°C )
- Campinas (-1,5°C / 38,9°C)
- Brasília (2,1°C / 34,5°C )
- Belo Horizonte (2,2°C/ 37,1°C )
- Campo Grande (-3,4°C / 40,1°C )
- Florianópolis (-1°C / 38,8°C )
- Salvador (15,3°C / 35,5°C )
- Recife (17°C / 35,4°C )
- Fortaleza (17,6°C / 35,8°C )
- Manaus (17,2°C / 39°C )
- Belém (18,4°C / 37,6°C )
- Teresina (14,6°C / 40,8°C )
- Foz do Iguaçu (-4,1°C / 40°C )
- Bom Jesus do Piauí ( ? / 44,8°C )
- São Joaquim (-10°C / 31,4°C )
- Xanxerê (-11,6°C / 39,9°C )
- Caçador (-14°C / 36.2°C )
- São José dos Ausentes (-17°C / ? )

Argentina (temperaturas mínimas/máximas):
- Buenos Aires (-5,4°C / 43,3°C )
- Cordoba (-10,3°C / 45,6°C )
- Bahia Blanca (-12°C / 44°C )
- Mar del Plata (-9,3°C / 40,2°C )
- Mendoza (-9,2°C / 44,4°C )
- Rosario (-11,1°C / 43,9°C )
- San Jose de Bariloche (-21°C / 35,5°C )
- Rivadavia (-7,2°C / 48,9 °C )
- Santiago del Estero (-10°C / 48,1°C )
- Catamarca (-9°C / 48,1°C )
- Tucuman (-6°C / 44,2°C )
- Villa de Maria ( ? / 49,1°C )
- Sarmiento (-32,8°C / 38,3°C )
- Ushuaia (-21,1°C / 29,4°C )
- Maquinchao (-35°C / 38°C )

América do Sul (temperaturas mínimas/máximas):
- Bogota (-1,5°C / 25°C )
- Santiago (-6,8°C / 37,5°C )
- Lima (8,7°C / 33,9°C )
- Assunção (-1°C / 42°C )
- Montevideo (-5,6°C / 42,8°C )
- La Paz (-6°C / 27°C )
- Quito (0°C / 27°C )
- Caracas (7,1°C / 35°C )
- Paramaribo (15°C / 37°C )

América do Norte (temperaturas mínimas/máximas):
- Cidade do México (-4,4°C / 33,9°C )
- Acapulco (11°C / 40,5°C)
- Guadalajara (-5,5°C / 39,6°C )
- Monterrey (-8,5°C / 46,5°C )
- Ottawa (-38,9°C / 37,8°C )
- Toronto (-32,8°C / 40,6°C )
- Montreal (-42°C / 37,6°C )
- Quebec (-36,7°C / 36,1°C )

Estados Unidos (temperaturas mínimas/máximas):
- Anchorage (-38,9°C / 33,3°C )
- Phoenix (-8,9°C / 50°C )
- Los Angeles (-5°C / 44,4°C )
- Sacramento (-8,3°C / 46,1°C )
- San Diego (-3,9°C / 43,9°C )
- San Francisco (-2,7°C / 39,4°C )
- Aspen (-36,1°C / 34,4°C )
- Washington City (-26,7°C / 41,1°C )
- Miami (-3,3°C / 37,8°C )
- Orlando (-7,2°C / 39,4°C )
- Tampa (-7,8°C / 37,2°C )
- Honolulu (9,4°C / 35°C )
- Chicago (-32,8°C / 41°C )
- Indianapolis (-32,8°C / 41,7°C )
- New Orleans (-13,9°C / 39,4°C )
- Boston (-27,8°C / 40°C )
- Detroit (-31,1°C / 40,6°C )
- New York City (-26,1°C / 41,7°C )
- Rochester (-30°C / 38,9°C )
- Syracuse (-32,2°C / 38,9°C )
- Philadelphia (-23,9°C / 41,1°C )
- Dallas (-23,3°C / 46,1°C )
- San Antonio (-17,8°C / 43,9°C )
- Houston (-15°C / 42,8°C )
- Salt Lake City (-34,4°C / 41,7°C )
- Seattle (-17,8°C / 37,8°C )
- Portland (-19,4°C / 41,7°C )

Europa (temperaturas mínimas/máximas):
- Londres (-16.1°C / 37.5°C )
- Liverpool (-14°C / 35°C )
- Manchester (-24°C / 33°C )
- Glasgow (-18.7°C / 31.1°C )
- Cardiff (-16.7°C / 34.5°C )
- Berlin (-31.9°C / 37.8°C )
- Frankfurt (-23.8°C / 38.7°C )
- Munique (-31.6°C / 37.1°C )
- Paris (-23.9°C / 40.4°C )
- Marseille (-16.8°C / 39.7°C )
- Madrid (-12.5°C / 44.3°C )
- Barcelona (-10°C / 39.8°C )
- Sevilha (-5.8°C / 47°C )
- Lisboa (-2.8°C / 43°C )
- Roma (-8.2°C / 42°C )
- Milan (-17.2°C / 39.8°C )
- Turin (-21°C / 41.4°C )
- Estocolmo (-32°C / 36°C )
- Oslo (-29°C / 35°C )
- Copenhagen (-25°C / 33.8°C )
- Amsterdam (-24°C / 36.8°C )
- Rotterdam (-20.3°C / 36.5°C )
- Bruxelas (-20.5°C / 37.4°C )
- Helsinky (-36°C / 33.1°C )
- Moscou (-42.2°C / 36.7°C )
- St.Petersburg (-35.9°C / 34.6°C )
- Kyev (-32.2°C / 39.4°C )
- Budapest (-23.4°C / 40.6°C )
- Sofia (-31.2°C / 40.2°C )
- Viena (-25.3°C / 38.9°C )

Ásia e Oceania (temperaturas mínimas/máximas):
- Tóquio (-9.2°C / 39.5°C )
- Osaka (-7.5°C / 39.1°C )
- Kyoto (-9.4°C / 38.6°C )
- Hiroshima (-9°C / 37.9°C )
- Nagoya (-10.3°C / 39.9°C )
- Beijing (-27.4°C / 42.6°C )
- Shanghai (-12.1°C / 40°C )
- Hong Kong (0°C / 36.1°C )
- Pyongyang (-30.2°C / 37.7°C )
- Seul (-24.4°C / 38.4°C )
- Canberra (-10°C / 42.2°C )
- Sydney (2.1°C / 45.3°C )
- Melbourne (-2.8°C / 45.6°C )
- Adelaide (-0.4°C / 46.1°C )
- Auckland (-0.6°C / 34.4°C )
- Wellington (-1.9°C / 31.1°C )

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Fucking Åmål


Sabe aquele tipo de filme que passa naqueles festivais de cinema em que só vão vegetarianos, adoradores de Shakespeare e seguidores de Marx? Então, Fucking Åmål é esse tipo de filme. Pode facilmente ser classificado como um filme "B". Nunca definiram bem uma regra para definir esse tipo de definição (rs), mas é mais ou menos assim: super-produção, principalmente saída de Hollywood é uma coisa, o resto é "B". Então, novamente, esse é o caso do filme. Mas esse me chamou a atenção de uma forma diferente. Não sou fã do tipo de filme que (tenta) ser 'cabeça', daqueles que ninguém entende e sai tecendo críticas como se o imperialismo fosse a pior coisa do mundo (não é!). Porém, a película em questão tem um ar mais realista, e menos filosófico. É mais como uma exposição da sociedade pré-adulta da Suécia (terra do filme), mostrando toda sua face alternativa. São jovens europeus, com alto poder aquisitivo e que vivem em um país modelo. Mas tem suas "fraquezas", como consumo de álcool e perda da identidade local, toda voltada a países estrangeiros.

O filme pode ser encontrado também com o título "Show me Love", em alusão ao tema central do romance de duas jovens suecas. Mas isso é o de menos. O que realmente importa nesse filme é a humanização da sociedade européia, muitas vezes tratada como um antro de pessoas finas, ricas e asquerosas ao mesmo tempo pelos terceiro-mundistas (ou seja, nós). Lá, como cá, os jovens são os mesmos, tem costumes muito parecidos. Nenhum dos protagonistas do filme saía pra esquiar ou ler na maior biblioteca de Estocolmo pra tentar um dia receber um Nobel e ser o orgulho da terra natal. Todos eram como a classe média brasileira é, e como a classe média mundial de todo o mundo é. Consumista, prefere sempre o que é melhor ou o que acha mais bacana, independente da cultura local (seja por um poster do Nirvana, seja por beber Coca-Cola). Gosta de andar em grupos, onde existem divisões de classes, com os mais populares ditando regras que os outros cabeças ocas seguem cegamente. São extremamente rebeldes e, ao mesmo tempo, crianças ainda não formadas, que fazem dos menores problemas, motivo para querer o suicídio. Há os mais populares, as mais populares, e aqueles que são avesso a tudo isso e que, um dia provavelmente, serão os patrões dos que hoje se gabam de notoriedade regional. É como uma sociedade qualquer. Existem sim as diferenças culturais, mas no fundo, a essência dessa idade é a mesma.

O título do filme assusta. O menos desavisado acha que se trata de um filme pornô pelo "Åmål" (que nada mais é do que uma cidade sueca). Mas mesmo não tendo cenas de sexo explícito (nem de maneira alguma), é um filme que choca, por suas duas protagonista descobrirem um lado "B", assim como costumam classificar o filme. Agnes é a menina diferente da turminha da escola, não tem amigas, evita contato para não ser hostilizada. Coisa comum, em qualquer escola de periferia de São Paulo se vê isso. Mas ela não revela que gosta da garota mais popular da escola, pois é nova na cidade. Tranca pra si sua vontade. Enquanto Elin, a loira por quem Agnes é apaixonada, vive sua vida conturbada de 'estrelinha' da turma, sendo a mais popular em festas e coisas do tipo. Esse é só o ponto central do filme, mas os detalhes é que são interessantes, justamente pela naturalidade. É interessante pra se ver em uma tarde sem nada pra fazer e com os canais Telecine como degustação. Nada que mereça atenção muito especial, senão é perigoso descobrir que o filme é ruim. Melhor guardar a primeira impressão e não se aprofundar. Acho que chegou a concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro de 1998 pela Suécia, ou esteve bem próximo disso. Se não foi, ainda bem. O charme do filme com título forte é justamente passar desapercebido entre um blockbuster aqui e outro ali. Outro destaque (pra mim, pelo menos), é a trilha sonora completamente underground e com "ritmo" inglês, bem característca escandinava. Vale por Broder Daniel.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Extermínios e Genocídios


Antes de ontem assisti o filme "I am Legend" ("Eu sou a Lenda"), com Will Smith e Alice Braga. Gostei bastante do filme especialmente pelo conteúdo principal, o tipo de história que sempre me fascinou em filmes: extermínio da raça humana. Não que eu sonhe em um dia fazer isso (hahaha), nem que espere ou torça para que isso aconteça, mas acho um dos temas mais interessantes na hora de colocar nas telas, um mundo desse tamanho, com todas as suas formas, cidades, países, mas sem humanos. Ou pouco deles, ou o que sobrou deles. E claro, não aqueles que acabam de vez com a humanidade, sem deixar nem sequer vestígios direito (estilo Exterminador do Futuro com lançamento de bomba nuclear, apesar que isso também torna um filme interessante pra mim).

No caso específico do filme de Will Smith (grande ator e astro), nem é dos melhores do gênero, apesar de me interessar em dois pontos específicos. O primeiro em especial é o fato de levarem esse estilo aos blockbusters, o que chama a atenção do grande público e, por tabela, saia alguma continuação ou aquelas cópias do filme. Sendo sobre o tema, é sempre interessante. O outro é o fato de um filme focar Nova York abandonada. É realmente perturbador ver Manhattan sem uma alma viva praticamente. Lembro de ter visto algo semelhante em outro filme espetacular, "Os 12 Macacos" (Twelve Monkeys). Porém, o filme peca em alguns aspectos importantes, como no fato dos humanos mutantes serem feitos em computação gráfica. Acaba tirando muito do realismo e do interesse. Seria mais interessante usar atores mesmo, e os mutantes sem tamanhas habilidades físicas, de pular feito jaguares. E também, jogar um astro reconhecido como Smith em um filme desses, acaba com o realismo de vez, pois ele sempre tem que ter seus atos heróicos de ações, ser super-bem treinado, saudável e coisas do tipo. Ele também é pouco perturbado mentalmente, e isso é com certeza o ponto principal quando se faz uma personagem que se encontra sozinho no mundo. Não há como imaginar as reações de um ser humano exatamente, mas agir ao natural fazendo exercícios de manhã, se alimentando bem ou 'alugando' DVD´s para assistir? É complicado demais.

Acho que esse meu interesse pelo tema, especificamente, de extermínio da humanidade, nasceu da paixão pelo jogo e, principalmente, pelo enredo de Resident Evil. Desde que joguei esse jogo pela primeira vez, em 1996, vi que o assunto me interessava. É claro que a primeira palavra que vem a cabeça quando o nome do jogo é mencionado são de zumbis. Mas o jogo não é específico sobre o assunto, tanto é que basta se aprofundar no enredo do jogo e descobrir que esse é o menor dos detalhes. É difícil até chamá-los de zumbis, uma vez que tem características próprias. Em RE, a história parte para um lado excepcional, com interesses de grande corporação por trás (Umbrella), reviravoltas, mortes, junção de vários elementos incrementares que a tornam complexa e interessantíssima ao mesmo tempo. Estudá-la é parte de minhas leituras favoritas. Pena que ainda são poucas as fontes realmente confiáveis. Mas com o tempo, cada peça do quebra-cabeça se junta novamente. Porém, no caso desse, os filmes partiram para um outro lado. Ainda no lançamento do primeiro, me lembro que tentava ainda encaixar os personagens com o plot do jogo, mas realmente, não tem jeito. Pode-se avaliar os filmes como algo a parte, apenas baseados mesmo no jogo. Já mencionei isso no artigo sobre o novo filme de SF. Eu ainda sim gostei dos dois primeiros filmes, se apenas considerá-los como bons filmes de ação. Uma pena que não estejam condizentes com a história de verdade. Agora, ao que parece, será lançado um filme em CG que fará e contará parte da história, o que realmente me deixa ansioso. Mal posso esperar. O terceiro filme veio apenas para dar uma pá de cal na trilogia, deixando muito a desejar e sendo de extremo mal gosto. Pobre Milla Jovovich, merecia coisa melhor.

Pra mim, os filmes definitivos sobre esse gênero é o que deu idéia para o nome do artigo: Extermínio (28 Days Later e 28 Weeks Later). Tanto que são meus as maiores edições sobre o filme no Wikipédia. Me lembro de ter visto o primeiro anuncio do filme nos filmes em cartaz da Sky. Me interessei no mesmo momento, até pela antecedência do primeiro filme de RE. Quando meu amigo Dênis me confirmou sobre o que se tratava, fiquei fissurado atrás do filme, até achá-lo para locar, algo não muito fácil em uma pequena cidade do interior. A começar, pelo estilo de filme "B" que leva o nome de Danny Boyle. Extermínio realmente é uma obra prima nesse ponto. Conseguiu traduzir todo o sentimento de estar sozinho em um mundo abandonado. A trilha sonora ajuda também. Deixa aquele clima estranho, de outro mundo, típico para quem se imagina um dia acordar e estar sozinho no planeta. Depois, a história se desenvolve de forma brilhante, mostrando boa parte da infecção, transformação das pessoas pelo vírus da raiva (também não são zumbis) e da tentativa de sobrevivência das personagens. O segundo filme, a continuação, já foi diferente, mas não menos espetacular. Saiu o clima de filme "B" para um visual blockbuster, mas com a mesma maestria do primeiro. A evacuação de Londres e a re-população são cenas extremamente bem-feitas, com um realismo impressionante. E depois, no momento em que o alerta vermelho é dado para sacrificar todas as pessoas para que o contágio não se espalhe é de arrepiar. Nem tanto pelas cenas em si, apenas muito bem gravadas, mas pela atitude de humanos ordenando a execução de outros humanos, algo muito comum na história, desde genocidas até líderes de igrejas. Tentar imaginar um cenário assim, ou pior ainda, sendo parte dele, é aterrorizador. Mas interessante, muito interessante e intrigante.

Creio que os seres humanos costumam ter esse tipo de pensamento de vez em quando. O filme "Eu sou a Lenda" foi baseado em um livro de romance bem antigo, nem sei a data. Mas ao que parece, essa idéia de estar sozinho no mundo é aquele tipo de pergunta que sempre nos fazemos: "como seria se eu acordasse (como o Jim) e não tivesse mais ninguém no mundo, só eu?" E eu como bom homo-sapiens que sou também me indago as vezes. Mas porque imaginar isso? Talvez pelo medo que todos temos, de não estar acompanhado, de precisar de alguém que se lembre de nós. Aquele mesmo medo que tantos tem de terminar a vida sozinho em um asilo. Talvez até pior que estar sozinho no mundo, é estar em um com 6 bilhões de pessoas e mesmo assim se sentir sozinho. Várias pessoas já estiveram na situação de passar vários anos sem contato com outro ser-humano. O filme "Náufrago" retrata bem o lado psicológico do isolamento. E eu acredito que seja algo bem parecido, desde a insanidade atacando, até o valor a coisas antes consideradas pequenas e corriqueiras. Só que o caso é diferente, apesar da situação ser tão psicológicamente forte quanto. Se um dia eu (ou qualquer outro) acordasse e não encontrasse mais ninguém no mundo, apesar de todas as coisas estarem intactas, carros, edifícios, super-mercados, qual seria a reação? Por isso, talvez, a maioria das histórias citadas acima se baseiam em um vírus mortal para tal situação. Até porque, seria complicado os ET´s abduzirem todos os seres humanos e te deixarem para trás, então, mais fácil que isso, é que todos morram ou se transformem em uma coisa que não um ser humano com comportamento típico. E claro, o lado mais realista que vivemos atualmente parte para o lado de um ataque biológico, seja esse terrorista ou acidental. Sabemos que o maior inimigo do homem são as doenças, principalmente as virais. São muito difíceis de serem controladas, e se colocadas em uma cadeia de reações quase instantâneas, seria sim facilmente o fim da raça humana. Esse é um dos maiores medos da bio-medicina desse novo século.

Uma pessoa tem várias formas de defesa, principalmente contra aquilo que ela vê. Agora, contra algo microscópico, é impossível. Dependemos do nosso corpo, e esse nem sempre tem a resposta (cura). É o caso citado nos filmes "12 Macacos", "Extermínio", "Eu sou a Lenda", "Resident Evil" e uns tantos outros. No caso do ótimo filme "Epidemia" é ainda mais realístico, mostrando o lado mais imediático do caso. Mas todos tem essa ligação. Esse lado obscuro que pode levar a humanidade ao seu fim ainda mais rápido que as causas naturais. E isso encanta, apesar de reprimir sentimentos. É sempre interessante ler algo com o tema, assistir a um bom filme ainda, melhor! E poder ver tudo ao vivo, sem ser uma das vítimas, parece mais atrativo ainda.

Mas claro que no caso de citar tantos filmes com "zumbis", não poderia deixar as obras de George Romero para trás, sem ao menos um comentário. É claro que são casos diferentes. Pra falar a verdade até assistí, mas pouco me marcaram seus filmes mais antigos, os clássicos. O interesse nele e em suas obras nasceu com "Terra dos Mortos" (Land of the Dead), filme mais recente e, para muitos, o pior deles. É claro que não vou concordar, hehe. Aí, no caso, mostra nem tanto um abandono solitário, nem a causa de um vírus. Na verdade, a causa dos mortos voltarem a tona nem sequer é explicada (o que torna ainda maior o charme da história). São apenas humanos lutando para sobreviver em um mundo parcialmente devastado onde os mortos andam e caçam vivos (!!!!). A outra "franquia" sem a assinatura do mestre, "Madrugada dos Mortos" (Dawn of the Dead), é apenas uma re-gravação do clássico, mas mesmo assim mantêm o nível. É divertido ver o desprendimento dos sobreviventes e o modo como eles encaram a situação, sem insanidade, puramente com o instinto de sobrevivência. Não sei até que ponto as pessoas consideram isso divertido, mas eu sim! E muito...

... e gastaria muitas horas vendo esse tipo de filme (por isso a consideração do "Eu sou a Lenda", tornando o tema como blockbuster). E claro, até o dia em que acordar, não tiver mais ninguém para conversar e ter que lutar pela sobrevivência contra pessoas controladas pela fome canibalística (hahahaha)!