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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Porque Origins e não Odyssey

Assassin's Creed hoje é uma das minhas séries favoritas. Porém, descobri ela bem tarde.

O primeiro que joguei foi o AC IV: Black Flag, no PlayStation 3 logo que lançou. Como já estava na fase "paixão por jogos de mundo aberto" iniciados com Red Dead Redemption, não demorou pra me encantar com a série.

Depois vieram Rogue, Unity e Syndicate. Entre Rogue e Unity (*), experimentei os primeiros jogos, tão amados por (aparentemente) a maioria dos fãs. Pra dizer a verdade, o início deles (AC e AC II) não me agradaram muito e abandonei logo.

* importante dizer que joguei o AC Unity sem seus grandes problemas de lançamento. Isso porque eu até comprei no lançamento mas, como pedi mídia física de um cara que ia para o Paraguay, ele acabou trazendo o Black Flag (PS4) no lugar do Unity (PS4). Então, tive que esperar por uns 20 dias depois do lançamento pela troca e, quando finalmente peguei o jogo, já que havia patchs de correção dos maiores problemas iniciais. Durante a gameplay, foi um ou outro probleminha nada fora do comum pra jogos de mundo aberto, especialmente da Ubisoft.



Com o sucesso abaixo do esperado de Syndicate, a Ubisoft resolveu dar um tempo e uma renovada na franquia e isso deu tempo para a criação do melhor AC até então, na minha opinião.

AC Origins foi uma grata surpresa. Confesso que não esperava algo tão melhor do que os que já havia gostado, mas beber da fonte do (excelente) The Witcher 3 fez muito bem a série - inclusive, outra confissão, eu prefiro Origins até sobre o jogo do bruxão.

História maravilhosa, cenário impecável, jogabilidade redondinha, movimentação, ambientação, enfim... tudo no jogo parece reunir o que de melhor a série pôde oferecer. Acho que até platinei o jogo. As DLC foram tão boas quanto, apesar delas terem levado (um pouco) a série para o que considero ao maior pecado do Odyssey.



Quando Odyssey foi lançado, ele teve concorrência "somente" de Red Dead Redemption 2, sendo 05/11/18 para o jogo da Ubi e dia 26 do mesmo mês para o jogo da Rockstar. E, muito óbvio, optei pela compra da saga de Marston, Morgan e cia. É muito provável que isso também tenha contado muito para o Odyssey não ter caído nas minhas graças.

Qualquer jogo baseado na realidade, em mundo aberto, contando com cenários vivos, cheios de animais e vários NPC's pós RDR2 soa estranho. Até GTA V nos dias de hoje parece levemente estranho. O padrão que a Rockstar impôs sobre a industria foi muito alto. E mesmo um jogo com ótimas qualidades como Odyssey não parecem de mesma geração que RDR2.

Joguei bastante o Odyssey, logo após fazer tudo o que era possível em RDR2. Devo ter umas 90 horas (ou mais) mas sem terminá-lo. Mesmo sabendo que a série toda de AC é bem repetitiva, as outras sagas pareciam prazerosas na repetição. Nesse último jogo, até então, não mais. As missões são legais (nada fora do comum), a história é bem ok (não consegui comprar a ideia da família complicada de Kassandra), os gráficos são lindos, cenário grande etc. Tudo o que já se esperava do ótimo Origins.



Porém, mesmo com o patamar elevado por Red Dead, com a história de Odyssey não sendo envolvente como a do Origins pra mim, o que mais pegou na história grega foi o modo "arcade" com o qual a Ubisoft adotou para ele. Deu a impressão que sucesso das DLC de Origins, usando muita coisa sobrenatural, agradou muita gente.

Entendo que sou minoria na questão de preferir jogos baseados na vida real a um mundo fantasia, só que toda a saga AC sempre teve seu lado "místico" muito bem separado da parte real. Sempre as partes relacionadas a antiga civilização, Maçã do Éden e tudo mais era um entreposto entre passado e presente para justificar toda a gameplay feita em um mundo real, sem "super poderes", sem muito exagero em combates, parkour etc.

No Odyssey a coisa descambou. Cair de locais altos em determinada parte do jogo sequer causa dano, a movimentação está muito simples, Kassandra praticamente escala paredes sem nenhum apoio... tudo ficou muito "Arcade". Sei que agrada a galera do "põe um dragão nesse jogo pra ficar mais legal", mas não é meu caso. As animações faciais são muito piores que em Origins, as missões secundárias são menos marcantes. Mesmo a questão histórica grega poderia ser muito melhor explorada. Mas Odyssey não é, nem de longe, um jogo ruim. É muito bom. Acho absurdo ele ter concorrido a jogo do ano e Origins não, cada um em seu ano. Não pela indicação do mais recente, mas pela não indicação do anterior. Mais um (de tantos) motivos para não levar a premiação do TGA muito a sério. Apenas a série preferiu adotar um caminho que se distancia daquilo que vejo como diversão máximo no estilo mundo aberto. Uma pena. Espero que o próximo jogo da franquia (o tal AC nórdico) retorne para o que foi Origins. Mas acho difícil.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Lista com todos os jogos que já joguei na vida

Última atualização: 18/02/2020

NES (Nintendo 8 Bits - Famiclones - CCE TurboGame)

- Teenage Mutant Ninja Turtles II The Arcade Game
- Tiger-Heli
- Teenage Mutant Ninja Turtles III: The Manhattan Project
- Robocop
- Teenage Mutant Ninja Turtles
- Bomberman
- Chip 'n Dale: Rescue Rangers
- Chip 'n Dale: Rescue Rangers 2
- Contra
- Ghostbusters
- Mario Bros.
- Shadow Warriors / Ninja Gaiden
- Pac-Man
- The Simpsons: Bart vs. the Space Mutants
- Tiny Toon Adventures

Mega Drive (Sega Genesis)

- Super Street Fighter II
- Animaniacs
- Ariel the Little Mermaid
- Beavis and Butt-Head
- Fatal Fury 2
- FIFA International Soccer
- FIFA Soccer 95
- FIFA Soccer '97
- Mighty Morphin Power Rangers
- Mighty Morphin Power Rangers: The Movie
- NBA Live 97
- Rambo III
- RoboCop Versus The Terminator
- Street Fighter II: Champion Edition
- Super Volleyball
- Taz-Mania
- Tiny Toon Adventures: ACME All-Stars
- Tiny Toon Adventures: Buster's Hidden Treasure
- Ultimate Mortal Kombat 3
- World Heroes
- X-Men

PlayStation

- Street Fighter Alpha 2
- Mortal Kombat Trilogy
- Mega Man X4
- Actua Soccer
- Army Men 3D
- Battle Arena Toshinden 2
- A Bug's Life
- Bushido Blade 2
- Capcom VS SNK: Pro
- Command & Conquer: Red Alert
- Command & Conquer Red Alert: Retaliation
- Cool Boarders
- Cool Boarders 2
- Crash Bandicoot
- Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back
- Crash Bandicoot: Warped
- Darkstalkers: The Night Warriors
- Darkstalkers 3
- Dead or Alive
- Die Hard Trilogy
- Dino Crisis
- Dino Crisis 2
- Double Dragon
- Driver: You Are the Wheelman
- Driver 2
- Fatal Fury: Wild Ambition
- FIFA 96
- FIFA 97
- FIFA: Road to World Cup 98
- Formula 1
- Formula 1: Championship Edition
- Formula 1 98
- Gex: Enter the Gecko
- Gex 3: Deep Cover Gecko
- Goal Storm
- Gran Turismo
- Gran Turismo 2
- Heart of Darkness
- Independence Day
- Goal Storm '97
- World Soccer Winning Eleven '97
- International Superstar Soccer Pro 98
- ISS Pro Evolution
- ISS Pro Evolution 2
- J.League Jikkyō Winning Eleven 97
- J.League Winning Eleven '98-'99
- J.League Jikkyou Winning Eleven 2000
- Jumping Flash! 2
- The King of Fighters '95
- The King of Fighters '97
- The King of Fighters '98
- The King of Fighters '99
- The King of Fighters: Kyo
- The Lost World: Jurassic Park
- Marvel Super Heroes
- Marvel Super Heroes vs. Street Fighter
- Marvel vs. Capcom: Clash of Super Heroes
- MDK
- Metal Slug X
- Mickey's Wild Adventure
- Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero
- NBA Live 97
- Oddworld: Abe's Exoddus
- Oddworld: Abe's Oddysee
- One
- Pandemonium!
- Pandemonium 2
- Pocket Fighter
- Rally Cross
- Real Bout Garou Densetsu Special: Dominated Mind
- Resident Evil
- Resident Evil: Director's Cut
- Resident Evil 2
- Resident Evil 3: Nemesis
- Rival Schools
- Road Rash
- SimCity 2000
- Skullmonkeys
- Soul Edge
- Space Jam
- Spyro The Dragon
- Street Fighter Alpha: Warrior's Dreams
- Street Fighter Alpha 3
- Street Fighter Collection
- Street Fighter Collection 2
- Street Fighter II Movie
- Street Fighter EX Plus Alpha
- Street Fighter EX2 Plus
- Super Puzzle Fighter II Turbo
- Tekken
- Tenchu: Stealth Assassins
- Tenchu 2: Birth of the Stealth Assassins
- The Game of Life
- Tiny Toon Adventures: The Great Beanstalk
- Tobal No. 1
- Tobal 2
- Tom and Jerry in House Trap
- Tomb Raider
- Tomb Raider II
- Tomb Raider III: Adventures of Lara Croft
- Tomba!
- Tomba! 2: The Evil Swine Return
- Top Gun: Fire At Will
- World Soccer Winning Eleven 2002
- World Soccer: Winning Eleven 5
- World Soccer: Winning Eleven 6
- Winning Eleven 3
- Winning Eleven 3: Final Version
- World Soccer Winning Eleven '97
- X-Men: Children of the Atom

PlayStation 2

- Street Fighter III: 3rd Strike - Fight for the Future
- Capcom vs. SNK 2: Mark of the Millennium 2001
- Driver 3
- Driver: Parallel Lines
- F1 2001
- Fatal Fury: Battle Archives Vol. 1
- Fatal Fury: Battle Archives Vol. 2
- Garou: Mark of the Wolves
- Gran Turismo 3 A-Spec
- Gran Turismo 4
- International Superstar Soccer
- Jikkyou World Soccer 2000
- International Superstar Soccer 2
- International Superstar Soccer 3
- J.League Winning Eleven 2007 Club Championship
- J.League Winning Eleven 2008 Club Championship
- J.League Winning Eleven 2009 Club Championship
- J.League Winning Eleven 2010 Club Championship
- J.League Winning Eleven 5
- J.League Winning Eleven 6
- The King of Fighters '94 Re-bout
- The King of Fighters '98
- The King of Fighters 02/03
- The King of Fighters 2000
- The King of Fighters 2001
- The King of Fighters 2002: Unlimited Match
- The King of Fighters 2003
- The King of Fighters 2006
- The King of Fighters Collection: The Orochi Saga
- The King of Fighters: Maximum Impact
- The King of Fighters XI
- Marvel vs. Capcom 2
- Metal Slug Anthology
- Pro Evolution Soccer
- World Soccer Winning Eleven 5
- Pro Evolution Soccer 2008
- World Soccer Winning Eleven 2008
- Pro Evolution Soccer 2009
- World Soccer Winning Eleven 2009
- Pro Evolution Soccer 2010
- World Soccer Winning Eleven 2010
- Resident Evil Code: Veronica X
- Resident Evil Outbreak
- Resident Evil Outbreak File #2
- The Simpsons: Hit & Run
- The Sims
- Soulcalibur II
- Soulcalibur III
- Street Fighter Alpha Anthology
- Street Fighter Anniversary Collection
- Street Fighter EX3
- SVC Chaos: SNK vs. Capcom
- Tenchu: Wrath of Heaven
- Winning Eleven: Pro Evolution Soccer 2007
- World Soccer Winning Eleven 10
- Pro Evolution Soccer 6
- World Soccer Winning Eleven 2010: Aoki Samurai no Chousen
- World Soccer Winning Eleven 5 Final Evolution
- World Soccer Winning Eleven 6 Final Evolution
- World Soccer Winning Eleven 6 International
- World Soccer Winning Eleven 6
- Pro Evolution Soccer 2
- World Soccer Winning Eleven 7
- World Soccer Winning Eleven 7 International
- Pro Evolution Soccer 3
- World Soccer Winning Eleven 8 International
- World Soccer Winning Eleven 8
- Pro Evolution Soccer 4
- World Soccer Winning Eleven 9
- Pro Evolution Soccer 5

PlayStation 3

- Street Fighter IV
- Uncharted: Drake's Fortune
- Pro Evolution Soccer 2010
- Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time Re-Shelled
- Assassin's Creed II
- Red Dead Redemption
- Pro Evolution Soccer 2011
- Dead Nation
- LittleBigPlanet
- InFamous
- Ghostbusters: Sanctum of Slime
- Uncharted 2: Among Thieves
- Uncharted 3: Drake's Deception
- F1 2011
- Street Fighter X Tekken
- Max Payne 3
- F1 2012
- Pro Evolution Soccer 2013
- The King of Fighters XIII
- Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds
- Tomb Raider
- NBA 2K13
- Sonic Generations
- Family Guy: Back to the Multiverse
- Ghostbusters: The Video Game
- Madden NFL 13
- Sleeping Dogs
- The Amazing Spider-Man
- The Saboteur
- Top Spin 4
- SBK Generations
- The Last of Us
- God of War: Ascension
- Assassin's Creed III
- Assassin's Creed IV: Black Flag
- Assassin's Creed Rogue
- Batman: Arkham Origins
- Beyond: Two Souls
- Command & Conquer: Red Alert 3
- Gran Turismo 5
- Gran Turismo 6
- Grand Theft Auto V
- inFAMOUS 2
- L.A. Noire
- Mafia II
- NBA 2K16
- NHL 13
- PES 2008: Pro Evolution Soccer
- PES 2009: Pro Evolution Soccer
- PES 2010: Pro Evolution Soccer
- PES 2011: Pro Evolution Soccer
- PES 2013: Pro Evolution Soccer
- The Simpsons Game
- Sniper Elite V2
- Sniper Elite III
- Super Street Fighter IV
- Super Street Fighter IV: Arcade Edition
- Tom Clancy's Ghost Recon: Future Soldier
- Tom Clancy's Splinter Cell: Blacklist
- Tomb Raider: Underworld
- Ultimate Marvel vs. Capcom 3
- Ultra Street Fighter IV
- X-Men Origins: Wolverine
- Assassin's Creed: Liberation HD
- DuckTales: Remastered
- I Am Alive
- Marvel vs. Capcom 2: New Age of Heroes
- Marvel vs. Capcom Origins
- Oddworld: New 'n' Tasty!
- Oddworld: Munch's Oddysee HD
- PlayStation Home
- Street Fighter III: 3rd Strike Online Edition
- Super Street Fighter II Turbo HD Remix

PSP

- Driver 76
- Gran Turismo
- Street Fighter Alpha 3 Max
- F1 2009
- Ghostbusters: The Video Game
- Grand Theft Auto: Vice City Stories
- Madden NFL 11
- Tenchu: Time of the Assassins

PS Vita

- Uncharted: Golden Abyss

PlayStation 4: https://mypst.com.br/rank/danilo19oliveira/?page=ultimos#!ultimos

Steamhttps://steamcommunity.com/id/icenysp/games/?tab=all

Cidade de São Paulo 2


créditos: @argyriou_

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Meu tipo de jogo favorito



POR QUE CLASSIFICAR?

Os jogos de video games são classificados em diversas categorias e subcategorias. Isso é normal pra praticamente qualquer tipo de mídia, sejam antigas de séculos atrás como a música ou as mais recentes de poucas décadas de existência. O objetivo da classificação varia mas, em geral, serve para fidelizar fãs e amantes de determinada mídia facilitando sua futura busca por um determinado tipo de arte/entretenimento ao qual esteja mais familiarizado, aumentando muito as chances dele agradar.

Numa situação hipotética, imagine que você escute música pela primeira vez na vida, uma composição clássica de Chopin, por exemplo. Se ela te agradar e você buscar por uma nova música, a chance de outra música semelhante agradar soa muito mais plausível do que se lhe fosse apresentado um heavy metal, um country ou uma pop song. É evidente que outro gênero musical poderia agradar, porém o cérebro humano é praticamente "moldado" para seguir padrões. Experiências prazerosas vividas costumam trazer uma sensação de segurança maior do que uma nova experiência aleatória, que pode ser ou não ser tão satisfatória.

Agrupar determinadas mídias em padrões, similaridades, é quase natural para que futuras experiências tenham maior chance de serem satisfatórias. Isso serve para música, séries, livros, filmes, roupas, comida e, claro, para jogos de video games.

E, claro, os jogos possuem suas classificações. Classificações essas que costumam ser determinadas por toda a comunidade gamer seguindo alguns padrões, mas se um 'outsider' tentar descobrí-las perguntando para duas pessoas distintas, com gostos bem diferentes, é possível que haja muita contradição. Isso porque não há um orgão oficial que faça isso com os jogos (como não há na música, filmes etc etc e etc).

Em geral, há classificações etárias realizadas de formas distintas entre diversos países, de acordo com suas leis e cultura. Mas essas classificações se baseiam no conteúdo do jogo e não por suas características em si. É relativamente fácil identificar um jogo com conteúdo explícito de violência e outros mais condizentes para ser consumido por crianças, por exemplo. Porém, mesmo jogos com classificações etárias bem diferentes podem se encontrar dentro de um mesmo 'gênero' dos jogos como o mundo aberto. The Witcher 3, com todo o conteúdo adulto, sexo, violência e linguajar explícitos é um jogo tão "mundo aberto" quanto algum jogo mais inocente da série Lego, por exemplo.


QUEM CLASSIFICA OS JOGOS?

As categorias, gêneros e subgêneros dos jogos costumam ser determinadas pelas próprias produtoras, pela mídia especializada (sites, revistas, programas de TV e YouTube etc) e pelos jogadores. Mas, mesmo jogos sendo classificados por tanta gente, ainda há muita discórdia sobre várias dessas classificações. Provavelmente, a mais clássica entre os video games seja a do RPG. Determinar quando e como um jogo pode ser considerado um RPG costuma trazer debates acalorados, especialmente entre fãs.

Por isso, apesar de haver um senso comum, jamais há uma classificação definitiva. É claro que praticamente ninguém discorda de que Mortal Kombat seja, de fato, um jogo de luta. Agora, experimenta chamar The Legend of Zelda: Breath of the Wild de RPG em determinados foruns e mídias...

Sendo assim, classificar o 'gênero' favorito entre tantos não é algo fácil. Isso porque há uma variedade enorme de estilos de jogos que trazem recompensas bem diferentes entre eles. Alguns podem levar poucos segundos para se tornarem divertidos enquanto outros precisam de horas (muitas horas!) de dedicação até que o jogador possa se sentir completo pela experiência.

Duvido que haja estatísticas realmente confiáveis sobre isso, seja pela dificuldade em reunir tais dados seja pela quantidade absurda de jogadores ao redor do mundo. Mas, creio, seria realmente estranho encontrar jogadores que gostam única e exclusivamente de um tipo de jogo, provavelmente de um único jogo. Mas eles existem.


QUAIS GÊNEROS/CATEGORIAS EU GOSTO?

Assim como a esmagadora maioria, gosto de jogos diversos. Mas não costumo buscar um jogo por uma característica muito ampla, gosto de situações bem específicas. Por exemplo: já devo ter gasto meses de vida (literalmente) jogando jogos de luta, mas isso não quer dizer que qualquer jogo de luta me agrada. Gosto dos mais técnicos, nem tão rápidos, nem tão lentos, que tragam variedade mas, ao mesmo tempo, que não tenham personagens tão discrepantes. Por isso, os que mais me agradaram sempre foram os das séries Street Fighter e Fatal Fury (com um pouco de The King of Fighters). Jogo Mortal Kombat bem de vez em quando mas raramente parto para outras franquias. Não consigo gostar de grandes séries como Tekken, Super Smash Bros e vários crossovers (especialmente os Capcoms com personagens mais variados de diversas franquias).

Então, dá pra dizer que gosto de gêneros bem variados mas sempre com alguma particularidade. Jogos de luta, sobrevivência, RPG, estratégia, ação, aventura... a lista é grande mas não dá pra dizer o clássico "gosto de tudo". Cai mais pro (tão clássico quanto) "gosto de tudo UM POUCO".

Há, claro, diversos tipos de jogos que não gosto de forma alguma. O mais notório são jogos em primeira pessoa. Não somente shooters mas qualquer jogo em primeira pessoa. Não gosto, não me sinto bem jogando, não consigo me divertir. Há várias séries que me interessariam jogar, como Far Cry mas, o fato de ser em primeira pessoa, sequer me faz tentar. Existem casos de pessoas que realmente passam mal jogando em primeira pessoa, sentem náuseas, tonturas e outros sintomas. Não é meu caso. Mesmo não jogando hoje em dia, já joguei um jogo em primeira pessoa num passado bem distante: o famoso Doom, jogado num fabuloso computador 386 (ou era 486?) em meados de 1996. Enfim, anos se passaram e meu gosto por esse tipo específico de jogo simplesmente não existiu.

Outros gêneros também tive pouco ou nenhum contato, simplesmente por não gostar: jogos de estratégia diversos (só gostei de Command & Conquer até hoje), RPGs com lutas por turnos, jogos online em geral e diversos outros.

Em compensação, meus gêneros favoritos, consumo até com certo exagero (eu deveria jogar menos e fazer outras atividades). Jogos de esportes (vida inteira jogando Winning Elevens e variantes), jogos de NBA e NFL (alguns), jogos de luta (como já mencionados), shooters, jogos de aventura, plataforma, beat 'em ups e, claro, meus favoritos, jogos de ação em mundo aberto.


O FAVORITO:

Só que, como já dito anteriormente, meu gênero favorito não é mundo aberto "qualquer mundo aberto". Há diversas razões que fazem com que eu gaste horas, dias, meses jogando um jogo mundo aberto. Aqui vão algumas delas:

- ser terceira pessoa: sim, citei que jogos em primeira pessoa não me agrada. Gosto de terceira pessoa, ver meu personagem, fazer um cover bem feito, ter uma câmera "over-the-shoulder" no momento da ação. E, de preferência, com um ângulo de câmera que eu possa ver todo o personagem, como nos ângulos mais distantes de GTA V ou RDR2, por exemplo, e não tão próximos ao personagem como o da série Arkham de Batman, Resident Evil 4 ou Watch Dogs 1.

- a história ser baseada na vida real: aqui algo que raramente encontro alguém que concorde comigo (nunca encontrei, na verdade hehehehe). Pode achar estranho, polêmico (mamilos?), discordar radicalmente mas... histórias baseadas em mundos fantasiosos dificilmente me atraem. Pra falar a verdade, até gosto de alguns mas nunca é algo que realmente me marca, me deixa pensativo, que torna minha imersão realmente satisfatória. Penso que jogos baseados na vida real costumam ter enredos muito melhor trabalhados e complexos do que os de mundo fantasiosos. É evidente que há histórias excelentes em jogos de mundos inventados e outros nem tão bons (muitos horríveis) de jogos baseados na vida real. Mas, me parece (e isso é um pensamento meu), as conclusões das histórias soam sempre muito forçadas, muito destinadas a serem épicas em mundos fantasiosos mas recheadas de hipocrisia por parte dos roteiristas. Quase sempre (há exceções), jogos de mundos 'fantasia' tem um chefão final super poderoso que será enfrentado numa luta épica, demorada em que o protagonista irá usar todos os poderes adquiridos e surpreender o vilão que se considerava invencível. Parece meio "fácil" guardar o melhor pro final dando a conclusão mais óbvia pra tudo. Jogos baseados em vida real não. A história inteira precisa ser convincente, precisa ter um ponto central muito mais sólido para ter sua conclusão de forma verdadeiramente épica. Repare como esses tipos de jogos possuem finais bem mais ambíguos, mais "simples" que, em geral, concluem a história e te traz uma verdadeira reflexão sobre toda a jornada e a forma como ela está sendo encerrada. GTA V, com os 3 protagonistas se despedindo depois de um golpe final; The Last of Us, com o diálogo mais que marcante entre Ellie e Joel; Mafia 3, Watch Dogs 1, L.A. Noire, Max Payne 3, Spec Ops: The Line etc. É claro que toda a questão parte muito do envolvimento e da experiência individual de cada jogador. Esse meu "entendimento" pode ser completamente o oposto de outras pessoas - em geral, realmente é. Mas...

- não ser tiro, tiro e mais tiro: adoro GTA V. Gosto ainda mais de Red Dead Redemption. Mas, por mais incoerente que pareça, jogos como esses não são tiro, tiro e tiro. Há exploração, solução de mistérios, liberdade para eventos secundários e até tempo para admiração de um cenário, de um diálogo. Diferentemente de um Gears of War, muito mais focado na ação frenética, jogos como Uncharted 4 ou Tomb Raider costumam me trazer mais satisfação ao jogá-los. As partes de ação são sempre boas mas ter um momento de calmaria, não somente em cutscenes, mas durante o gameplay mesmo, soa mais lógica, mais orgânica, mais real. O que não significa que, de vez em quando, eu não jogue um Max Payne 3, por exemplo, descarregando pentes e pentes de armas nos inimigos, um atrás do outro.

- ter um mundo aberto grande, livre e variado: a coisa mais óbvia mas que nem sempre é feito pelas produtoras. Te completar na experiência fazendo com que a variedade e liberdade sejam compensadores, não tem preço.

- gráficos: frase da moda entre gamers, "gráfico não é tudo". Sim, não é. Mas gráficos incríveis, fotorrealistas, com o melhor que cada geração pode oferecer, não tem igual (cof cof The Last of Us, cof cof Red Dead Redemption 2). Gráficos 'cartunizados' funcionam muito bem (Breath of the Wild está aí como prova maior), mas até pra ser coerente com o item "a história ser baseada na vida real", ter gráficos realistas é o que me faz ficar de boca aberta em frente a TV enquanto jogo.


VEREDICTO:

Pra finalizar, dá pra "resumir" (isso é mesmo um resumo?) de que meu gênero favorito, em que um jogo, provavelmente, vai me ganhar apenas por ser assim será: mundo aberto, terceira pessoa, com gráficos realistas, não sendo somente tiro e baseado na vida real. Nisso se encaixam alguns dos meu jogos favoritos, mas que não necessariamente sejam os únicos favoritos:

- Red Dead Redemption 1 & 2
- Grand Theft Auto 5
- Watch Dogs 1 & 2
- Horizon Zero Dawn
- Assassin’s Creed (do Black Flag até Origins)
- L.A. Noire
- Sleeping Dogs
- Mafia 2 & 3

Deve ter outros que ficaram de fora. Virão novos que estão por vir (agora é fevereiro de 2020). Em breve, completo com mais opiniões específicas sobre cada ponto citado aqui.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Viagem à Islândia


1º DIA - 22.02.2020


Chegada a Keflavík e traslado para Reykjavík
Pernoite: Reykjavík
 
Chegada ao Aeroporto Internacional de Keflavík e traslado até o hotel em Reykjavík.

Restante do dia livre para aproveitar o destino ao seu ritmo.

2º DIA - 23.02.2020



Início do tour Islândia Completa | Passeio pelo Círculo Dourado
Pernoite: Região de Vík

De manhã, encontro com o guia e o restante do grupo que irá acompanhá-lo nos próximos dias no tour pela famosa rota Ring Road que faz um giro completo da Islândia.

Este dia é dedicado a conhecer a famosa região chamada de Círculo Dourado e suas três atrações: o Parque Nacional de Thingvellir, onde é possível observar duas placas tectônicas se separando; a área geotermal de Geysir para ver o gêiser Strokkur expelir jatos de água fervente a até 30 metros de altura; e a cachoeira de Gullfoss com 32 metros queda d´água.

No caminho para o hotel, localizado próximo da cidadezinha de Vík, visita a mais duas belas cachoeiras: Seljalandsfoss e Skógafoss.

De outubro a abril: À noite, olhos no céu! A região é bastante propícia para a observação da Aurora Boreal.

3º DIA - 24.02.2020



Tour | Visita à praia de areia negra, caminhada na geleira e Lagoa Glacial Jokulsarlon
Pernoite: Região de Hofn

Pela manhã, o tour parte para a praia de areia negra mais famosa da Islândia, Reynisfjara. Nesta mesma praia, as formações de basalto de Reynisdrangar impressionam.

Dali, saída rumo às geleiras, passando pelo enorme glacial Myrdalsjokull que abriga o enorme vulcão Katla.

Chegada então a Skaftafell, no Parque Nacional Vatnajokull, para uma caminhada de aprox. 3h em umas das línguas da geleira Vatnajokull. Você recebe o equipamento necessário (como grampos de metal para os calçados e bastão de apoio) e instruções de segurança antes de subir até a geleira.

A próxima parada é na Lagoa Glacial Jokulsarlon, um dos lugares mais bonitos do país. Ali, enormes blocos de gelo que se desprendem de uma das línguas da geleira Vatnajokull flutuam e se acumulam na lagoa até chegarem à vizinha Diamond Beach e então, derretem no mar. Os icebergs na praia de areia negra parecem diamantes e formam um cenário que parece surreal!

Chegada então ao hotel em Hofn, conhecida como a capital da lagosta na Islândia.

Nota: No inverno, de novembro a março, a atividade de caminhada na geleira é substituída por uma exploração guiada dentro de uma caverna de gelo (Crystal Ice Cave)

Como se preparar para a caminhada:

CALÇADOS
É extremamente importante usar boas botas de caminhada, que sejam impermeáveis e que cubram o tornozelo. Tênis de corrida ou aquelas despojados não são calçados adequados. As botas poderão ser alugadas localmente, mas precisa reservar com antecedência!

MOCHILA
Para quaisquer itens pessoais que você possa levar (roupas extras, lanches e água engarrafada). Uma mochila para duas pessoas deve ser suficiente. Prefira mochilas impermeáveis e próprias para destinos de natureza.

ÓCULOS DE SOL E PROTETOR SOLAR
Essencial, uma vez que o sol reflete nos glaciares e na neve.

EQUIPAMENTO PARA CAMINHADA NA GELEIRA
Você terá todo o equipamento necessário para caminhadas nas geleiras, incluindo grampos de metal, capacete e bastão de apoio.

4º DIA - 25.02.2020



Tour | Fiordes do leste, Djupivogur e cachoeiras
Pernoite: Região de Egilsstadir

O dia de hoje é dedicado a explorar a região dos Fiordes do leste, atravessando a estrada estreita na Península de Hvalnes.

Parada em Djupivogur, um tradicional vilarejo de pescadores. Uma caminhada leva até Hengifoss, a segunda mais alta cachoeira do país, com 128 metros de altura. Durante o percurso a pé, é possível admirar também a cachoeira Litlanesfoss emoldurada por gigantescas colunas de basalto.

Após 3h de caminhada, o tour parte para o hotel na região de Egilsstadir.

De outubro a abril: À noite, olhos no céu! A região é bastante propícia para a observação da Aurora Boreal.

5º DIA - 26.02.2020



Tour | Dettifoss, Lago Myvatn e suas piscinas naturais e Godafoss
Pernoite: Região de Akureyri ou Dalvik

Hoje o tour segue rumo ao norte do país, cruzando a região remota ao redor da fazenda de Moorudalur. Parada na mais poderosa e volumosa cachoeira da Islândia, Dettifoss.

Dali, partida para a área do Lago Myvatn, com parada na área geotérmica de Namaskaro, cheia de piscinas de lama borbulhante e fumarolas fumegantes.

O passeio continua até a cratera de Hverfjall e as incríveis formações de Dimmuborgir.

A próxima parada é nas piscinas naturais de Myvatn para um banho relaxante em suas águas quentes e alcalinas (a taxa de entrada pode ser adicionada no momento da reserva ou paga no local). Para aqueles que não querem entrar na água, podem passear pela área, apreciar a vista ou descansar na cafeteria.

A última parada será na cachoeira de Godafoss, antes de partir para Eyjafjorour, uma linda região de fiordes e altas montanhas. A acomodação será em um hotel próximo a cidade de Akureyri.

De outubro a abril: À noite, olhos no céu! A região é bastante propícia para a observação da Aurora Boreal.

6º DIA - 27.02.2020



Tour | Akureyri, observação de baleia em Dalvík e vila de Siglufjorour
Pernoite: Região de Bifrost ou Laugarbakki

De manhã, oportunidade de conhecer Akureyri, a Capital do Norte.

Depois, partida em direção à pequena vila de pescadores de Dalvík para um passeio de barco de 3h para observar as baleias. Durante a navegação há chances de avistar baleia-jubarte, golfinho-de-bico-branco, baleia-minke e às vezes até a enorme baleia-azul.

Mais tarde, visita à charmosa vila de pescadores Siglufjorour. Os vilarejos da península Trolllaskagi dão uma ideia de como era a vida nessas remotas aldeias islandesas.

Esta noite, a hospedagem será no vilarejo de Laugarbakki ou então na região de Bifrost, uma pequena cidade universitária.

Nota: o avistamento de baleias e golfinhos não é 100% garantido.

De outubro a abril: À noite, olhos no céu! A região é bastante propícia para a observação da Aurora Boreal.

7º DIA - 28.02.2020



Tour | Borgarfjorour, fontes termais, cachoeiras e retorno a Reykjavík
Pernoite: Reykjavík

A manhã começa com uma curta caminhada cênica em torno da cratera vulcânica de Grábrók, formada numa erupção há quase três mil anos.

No último dia do giro pela Islândia você estará na região oeste, eleito um dos melhores destinos de viagem em 2016 pela Lonely Planet.

Borgarfjorour têm vários pontos interessantes e é onde as explorações estarão focadas. Visita às fontes termais de Deildartunguhver, cachoeiras de Barnadoss e Hraunfossar, cujas quedas d´água baixas e largas emergem do campo de lava.

A parada final é na área histórica de Reykholt, onde viveu Snorri Sturluson, historiador, poeta, político e escritor de algumas das sagas islandesas.

Viagem de retorno à capital do país, passando pelo Hvalfjodur (Fiorde da Baleia), completando o círculo. Chegada em Reykjavík por volta das 17:30.

8º DIA - 29.02.2020



Em Reykjavík | dia livre e Blue Lagoon
Pernoite: Reykjavík

Dia livre em Reykjavík, cidade graciosa e super acolhedora, com lojas de arte e design espalhadas pelas ruazinhas do centro. Outros pontos de destaque são o Parlamento, a marina, a igreja de Hallgrimskirkja e o museu ao ar livre de Arbaejarsafn.

No fim da tarde, em horário apropriado, traslado em direção a atração mais conhecida da Islândia: a Blue Lagoon, um spa geotermal natural cercado por campos de lava, para desfrutar das águas termais conhecidas não somente pela cor azul, mas também pelas propriedades medicinais de sua argila.

Retorno para o hotel.

9º DIA - 01.03.2020



Saída de Reykjavík
Pernoite:

Traslado para o Aeroporto Internacional de Keflavík e embarque em seu voo de volta ao Brasil.

Street Fighter V Review (English / Metacritic)


Street Fighter V is at the same time, a game that revolutionizes the franchise for the current trend (online) and a real disaster for the old guard of casual fans (offline). After the hype soon after its announcement, what was seen at the launch was a game with a full price ($60 USD) but unfinished, without content but online. This situation caused huge frustration to the fans who made SF the most important franchise of fighting games.

It is clear that the franchise could not fail to be part of the online gaming revolution that is happening (long time ago actually) but almost abandoning the offline mode for casual players brought terrible reception to the game that, except by the "nonsense" contentless, is a great game with an incredible gameplay (in my opinion better than SF IV but still so far for the best SF in terms of gameplay ever released, SF III).



As I said, its qualities are its competitive mode (when the server works, of course) and its gameplay. There are exciting new features, new skills and a drastic change in the style of classic characters, which caused some displeasure but brought new perspectives. However, its qualities end here.

Among its many weaknesses, there is the terrible choice of turning SF V into seasons. What initially seems like a good idea to keep the game always interesting, is a bad business for needing to buy season pass over the years. I'm not totally against games with season pass but if the idea was to do this, it's absurdly unfair to sell it a full price of the game at its launch. It'll be fair costs about $20 at the launch and the other $40 would come for at least the first two seasons (the others seasons could be a bonus additions). The justification for this is its second biggest weakness: the F*** 'fight money' (FM). Again, if we it were fair there would be no problems but Capcom's greed is something that always surprises negatively. Basically it is possible to buy all the additional content of the game using only the game money. The problem is that to make enough money you must be a PRO player (what 95% of players aren't) or you simply spend real money. This pathetic situation is identical to the online mode of GTA V. It makes you think that the company cares about the player giving him the opportunity to get everything "for free" but, in fact, it makes the game's content inaccessible to a huge part of fans forcing them to spend even more real money. Something that should be abominable by everybody is still defended by crazy fanboys, even if that most part of them can not even achieve enough FM to get the full content of the game.



Other negative aspects are technical aspects. Even the graphics being beautiful - which is an obligation with the capacity of the current generation -, the exaggerated cartoon style causes bizarre situations. It is not uncommon seeing hair or part of the fighter's costume to go through them bodies. The scenarios are very beautiful but they've to be bought as well (absurd). The alternative costumes are great and bad at the same time. Great because they offer good options like the classics (always the best) and terrible cause there are plenty of nonsense costumes with no relation with the characters (gangsta Ryu for example).

More negatives are the arcade mode finals (which came as a free DLC a long time after the original release), which are just a frame with a simple art (and dubious taste). The story mode has very fast fights and, most of the time, put in the game only as a pretext to justify being a fighting game, including the poor script - which is not uncommon in the series that always has a simple-bad plot.



The game is a landmark in the franchise. It has the great initiative to introduce even more the franchise to the competitive (what I do not like but it is very very necessary in the present days) and brings great gameplay, making the game really addictive. At the same time, it is the worst SF ever released in terms of content and (lack of) characters available available to casual gamers since SF 1 (1987).



If you are an almost pro player, very competitive and a long-time fan of the franchise, it is mandatory. But if you are part of the vast majority of casual player, it is not recommended (unfortunately). Street Fighter V became a niche game (for pro and online players) inside a niche (fighting games) of industry.

My Metacritic Profile: https://www.metacritic.com/user/Nysp


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Cidade de São Paulo 1


Créditos: msonohara @msonohara