Assassin's Creed hoje é uma das minhas séries favoritas. Porém, descobri ela bem tarde.
O primeiro que joguei foi o AC IV: Black Flag, no PlayStation 3 logo que lançou. Como já estava na fase "paixão por jogos de mundo aberto" iniciados com Red Dead Redemption, não demorou pra me encantar com a série.
Depois vieram Rogue, Unity e Syndicate. Entre Rogue e Unity (*), experimentei os primeiros jogos, tão amados por (aparentemente) a maioria dos fãs. Pra dizer a verdade, o início deles (AC e AC II) não me agradaram muito e abandonei logo.
* importante dizer que joguei o AC Unity sem seus grandes problemas de lançamento. Isso porque eu até comprei no lançamento mas, como pedi mídia física de um cara que ia para o Paraguay, ele acabou trazendo o Black Flag (PS4) no lugar do Unity (PS4). Então, tive que esperar por uns 20 dias depois do lançamento pela troca e, quando finalmente peguei o jogo, já que havia patchs de correção dos maiores problemas iniciais. Durante a gameplay, foi um ou outro probleminha nada fora do comum pra jogos de mundo aberto, especialmente da Ubisoft.
Com o sucesso abaixo do esperado de Syndicate, a Ubisoft resolveu dar um tempo e uma renovada na franquia e isso deu tempo para a criação do melhor AC até então, na minha opinião.
AC Origins foi uma grata surpresa. Confesso que não esperava algo tão melhor do que os que já havia gostado, mas beber da fonte do (excelente) The Witcher 3 fez muito bem a série - inclusive, outra confissão, eu prefiro Origins até sobre o jogo do bruxão.
História maravilhosa, cenário impecável, jogabilidade redondinha, movimentação, ambientação, enfim... tudo no jogo parece reunir o que de melhor a série pôde oferecer. Acho que até platinei o jogo. As DLC foram tão boas quanto, apesar delas terem levado (um pouco) a série para o que considero ao maior pecado do Odyssey.
Quando Odyssey foi lançado, ele teve concorrência "somente" de Red Dead Redemption 2, sendo 05/11/18 para o jogo da Ubi e dia 26 do mesmo mês para o jogo da Rockstar. E, muito óbvio, optei pela compra da saga de Marston, Morgan e cia. É muito provável que isso também tenha contado muito para o Odyssey não ter caído nas minhas graças.
Qualquer jogo baseado na realidade, em mundo aberto, contando com cenários vivos, cheios de animais e vários NPC's pós RDR2 soa estranho. Até GTA V nos dias de hoje parece levemente estranho. O padrão que a Rockstar impôs sobre a industria foi muito alto. E mesmo um jogo com ótimas qualidades como Odyssey não parecem de mesma geração que RDR2.
Joguei bastante o Odyssey, logo após fazer tudo o que era possível em RDR2. Devo ter umas 90 horas (ou mais) mas sem terminá-lo. Mesmo sabendo que a série toda de AC é bem repetitiva, as outras sagas pareciam prazerosas na repetição. Nesse último jogo, até então, não mais. As missões são legais (nada fora do comum), a história é bem ok (não consegui comprar a ideia da família complicada de Kassandra), os gráficos são lindos, cenário grande etc. Tudo o que já se esperava do ótimo Origins.
Porém, mesmo com o patamar elevado por Red Dead, com a história de Odyssey não sendo envolvente como a do Origins pra mim, o que mais pegou na história grega foi o modo "arcade" com o qual a Ubisoft adotou para ele. Deu a impressão que sucesso das DLC de Origins, usando muita coisa sobrenatural, agradou muita gente.
Entendo que sou minoria na questão de preferir jogos baseados na vida real a um mundo fantasia, só que toda a saga AC sempre teve seu lado "místico" muito bem separado da parte real. Sempre as partes relacionadas a antiga civilização, Maçã do Éden e tudo mais era um entreposto entre passado e presente para justificar toda a gameplay feita em um mundo real, sem "super poderes", sem muito exagero em combates, parkour etc.
No Odyssey a coisa descambou. Cair de locais altos em determinada parte do jogo sequer causa dano, a movimentação está muito simples, Kassandra praticamente escala paredes sem nenhum apoio... tudo ficou muito "Arcade". Sei que agrada a galera do "põe um dragão nesse jogo pra ficar mais legal", mas não é meu caso. As animações faciais são muito piores que em Origins, as missões secundárias são menos marcantes. Mesmo a questão histórica grega poderia ser muito melhor explorada. Mas Odyssey não é, nem de longe, um jogo ruim. É muito bom. Acho absurdo ele ter concorrido a jogo do ano e Origins não, cada um em seu ano. Não pela indicação do mais recente, mas pela não indicação do anterior. Mais um (de tantos) motivos para não levar a premiação do TGA muito a sério. Apenas a série preferiu adotar um caminho que se distancia daquilo que vejo como diversão máximo no estilo mundo aberto. Uma pena. Espero que o próximo jogo da franquia (o tal AC nórdico) retorne para o que foi Origins. Mas acho difícil.
O primeiro que joguei foi o AC IV: Black Flag, no PlayStation 3 logo que lançou. Como já estava na fase "paixão por jogos de mundo aberto" iniciados com Red Dead Redemption, não demorou pra me encantar com a série.
Depois vieram Rogue, Unity e Syndicate. Entre Rogue e Unity (*), experimentei os primeiros jogos, tão amados por (aparentemente) a maioria dos fãs. Pra dizer a verdade, o início deles (AC e AC II) não me agradaram muito e abandonei logo.
* importante dizer que joguei o AC Unity sem seus grandes problemas de lançamento. Isso porque eu até comprei no lançamento mas, como pedi mídia física de um cara que ia para o Paraguay, ele acabou trazendo o Black Flag (PS4) no lugar do Unity (PS4). Então, tive que esperar por uns 20 dias depois do lançamento pela troca e, quando finalmente peguei o jogo, já que havia patchs de correção dos maiores problemas iniciais. Durante a gameplay, foi um ou outro probleminha nada fora do comum pra jogos de mundo aberto, especialmente da Ubisoft.
Com o sucesso abaixo do esperado de Syndicate, a Ubisoft resolveu dar um tempo e uma renovada na franquia e isso deu tempo para a criação do melhor AC até então, na minha opinião.
AC Origins foi uma grata surpresa. Confesso que não esperava algo tão melhor do que os que já havia gostado, mas beber da fonte do (excelente) The Witcher 3 fez muito bem a série - inclusive, outra confissão, eu prefiro Origins até sobre o jogo do bruxão.
História maravilhosa, cenário impecável, jogabilidade redondinha, movimentação, ambientação, enfim... tudo no jogo parece reunir o que de melhor a série pôde oferecer. Acho que até platinei o jogo. As DLC foram tão boas quanto, apesar delas terem levado (um pouco) a série para o que considero ao maior pecado do Odyssey.
Quando Odyssey foi lançado, ele teve concorrência "somente" de Red Dead Redemption 2, sendo 05/11/18 para o jogo da Ubi e dia 26 do mesmo mês para o jogo da Rockstar. E, muito óbvio, optei pela compra da saga de Marston, Morgan e cia. É muito provável que isso também tenha contado muito para o Odyssey não ter caído nas minhas graças.
Qualquer jogo baseado na realidade, em mundo aberto, contando com cenários vivos, cheios de animais e vários NPC's pós RDR2 soa estranho. Até GTA V nos dias de hoje parece levemente estranho. O padrão que a Rockstar impôs sobre a industria foi muito alto. E mesmo um jogo com ótimas qualidades como Odyssey não parecem de mesma geração que RDR2.
Joguei bastante o Odyssey, logo após fazer tudo o que era possível em RDR2. Devo ter umas 90 horas (ou mais) mas sem terminá-lo. Mesmo sabendo que a série toda de AC é bem repetitiva, as outras sagas pareciam prazerosas na repetição. Nesse último jogo, até então, não mais. As missões são legais (nada fora do comum), a história é bem ok (não consegui comprar a ideia da família complicada de Kassandra), os gráficos são lindos, cenário grande etc. Tudo o que já se esperava do ótimo Origins.
Porém, mesmo com o patamar elevado por Red Dead, com a história de Odyssey não sendo envolvente como a do Origins pra mim, o que mais pegou na história grega foi o modo "arcade" com o qual a Ubisoft adotou para ele. Deu a impressão que sucesso das DLC de Origins, usando muita coisa sobrenatural, agradou muita gente.
Entendo que sou minoria na questão de preferir jogos baseados na vida real a um mundo fantasia, só que toda a saga AC sempre teve seu lado "místico" muito bem separado da parte real. Sempre as partes relacionadas a antiga civilização, Maçã do Éden e tudo mais era um entreposto entre passado e presente para justificar toda a gameplay feita em um mundo real, sem "super poderes", sem muito exagero em combates, parkour etc.
No Odyssey a coisa descambou. Cair de locais altos em determinada parte do jogo sequer causa dano, a movimentação está muito simples, Kassandra praticamente escala paredes sem nenhum apoio... tudo ficou muito "Arcade". Sei que agrada a galera do "põe um dragão nesse jogo pra ficar mais legal", mas não é meu caso. As animações faciais são muito piores que em Origins, as missões secundárias são menos marcantes. Mesmo a questão histórica grega poderia ser muito melhor explorada. Mas Odyssey não é, nem de longe, um jogo ruim. É muito bom. Acho absurdo ele ter concorrido a jogo do ano e Origins não, cada um em seu ano. Não pela indicação do mais recente, mas pela não indicação do anterior. Mais um (de tantos) motivos para não levar a premiação do TGA muito a sério. Apenas a série preferiu adotar um caminho que se distancia daquilo que vejo como diversão máximo no estilo mundo aberto. Uma pena. Espero que o próximo jogo da franquia (o tal AC nórdico) retorne para o que foi Origins. Mas acho difícil.