terça-feira, 14 de abril de 2009

Fábrica de Idéias da Google



O documentário que passou no último domingo (dia 12/04/09) na GNT, após o Manhattan Connection, Google: Uma Fábrica de Idéias (Google: The Thinking Factory) é realmente interessante. Primeiro, porque mostra como um site simples de busca de Internet nascido no final da década de 90 se tornou uma das maiores empresas do mundo e com um dos mais acelerados crescimento da história. Segundo, porque isso é irrelevante do ponto de vista sobre o que realmente aborda o documentário.
Quer dizer, é óbvio que o documentário é mais um a tirar uma casquinha do Google e mostrar como eles dominam a informação, tendo (possivelmente) um banco de dados jamais visto sobre muita gente através de seus serviços. Agora, isso é tão clichê e banal de se falar que fica até chato. Como se já não houvesse empresas assim antes do surgimento do Google e também, carregado de hipocrisia, como se a humanidade realmente se importasse com isso. O lado mais legal do documentário é a forma como o Google trata seus funcionários. Aliás, é complicado chamá-los de funcionários. Fica mais legal ('cool') chamá-los de parceiros contratados. Também é óbvio que, muito do que se mostra é o lado bom de trabalhar na empresa mais importante atualmente no mundo. Ninguém nunca mostra o lado ruim dos trabalhos. Porém, o "lado bom" realmente é um exemplo a ser seguido.

Trabalhar em grandes empresas, com orçamentos enormes é sufocante, estressante, quase sub-humano. A pressão é tão grande quanto a própria empresa, a busca por resultados tem que ser uma coisa frenética e sem paradas. Ok, tudo isso é verdade, por mais que não funcione na maioria dos casos. Mesmo assim, tratar um funcionário como ser humano minimamente parece não ser o forte de grande conglomerados, as chamadas corporações. No entanto, o Google (assim como algumas empresas mundo afora) parecem mostrar que o caminho pode ser outro. Novamente, é evidente que não é algo 100% "stress free". Mesmo assim, é uma tentativa de tornar o trabalho algo bom novamente, que se torne prazeroso para o trabalhador, ao mesmo tempo com que faça ele ser produtivo. Não a toa, 9 em cada 10 pessoas (número chutados, mas bem possíveis) gostariam de trabalhar em uma empresa como o Google, ou qualquer outra que pense positivamente para com seus funcionários.

Muito mais do que buscar teorias da conspiração (que é até uma coisa legal de se fazer, às vezes) é buscar os bons exemplos que muitas das eleitas "eixo do mal" (como Google, Microsoft, Coca-Cola, McDonal's e etc) podem dar as empresas "exemplos" que se tem por aí. Fica aí uma dica para os empregadores. Não precisa ser algo monstruoso como o Google, mas um funcionário contente rende muito mais que um descontente. Tenha essa "estatística" em mente.

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