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domingo, 28 de dezembro de 2008

Paradeiro de "Em Busca de Confusão"

Eugene Byrd (James): depois do filme, ele começou a participar de várias séries. Em Law & Order: SVU, participou de um episódio, assim como em ER (conhecido aqui no Brasil como Plantão Médico por alguns). Porém, seus mais famosos trabalhos recentemente foram no filme Anaconda 2, e em duas populares séries como Tow and a Half Men, no episódio piloto (jogando poker com Charlie Harper) e na série Heroes, quando participou de 4 episódios. Atualmente, está participando das gravações de dois filmes para estrearem em 2009 e 2010.


Ellen Blain (Jenny): teve uma carreira bem fraca após o filme, participando de algumas séries como convidada e de um filme "clone" de American Pie. Dentre as participações mais marcantes, estão na série Blossom, quando interpretou uma garota que se vestia e se comportava exatamente igual a protagonista da série, e em ER, quando fez uma namorada de um viciado em drogas.




Meghann Haldeman (Angela): assim como a Jenny, Angela não teve tanto sucesso na carreira. Sua mais efetiva participação foi em uma série sem muito sucesso chamada Harts of the West, uma mistura de Western com comédia e drama. Depois de fazer um filme para TV e participação como convidada em algumas séries, participou do último trabalho em 1998, no filme Debutante. Parece que, depois disso, encerrou a carreira.


Ethan Embry (Cosmo): Cosmo teve uma carreira mais sólida. Curiosamente participou da mesma série de Angela, mas como convidado em apenas 2 episódios. Fez vários filmes, nenhum de grande sucesso. Também participou de muitas séries, várias com participação relevante como FreakyLinks e Dragnet (ambas desconhecidas aqui pelo Brasil), além de participar de séries mais famosas como Law & Order: CI e Numb3rs. Também trabalhou com dublador em várias animações.


Jack Evans (Dabney): esse foi o que teve a carreira mais curta. Consta que seu último filme foi justamente o "Em Busca de Confusão", sendo que antes dele, só havia feito outro filme chamado Turner & Hooch, também pra TV. Como não prosseguiu na carreira, não encontro nem foto dele pra postar.


Richard Gilliland (Jurgen): o atrapalhado sequestrador Jurgen, após o filme, teve sua carreira praticamente baseada em séries, todas como convidado, além de alguns filmes feito pra TV. Dentre as séries mais famosas estão Party of Five (a mesma que revelou o Jack de Lost), Joan of Arcadia, além de participação em um episódio apenas nas séries 24 Horas e CSI (a original).


Maryedith Burrell (Katyana): a esposa mandona de Jurgen também não teve muito sucesso na carreira, encerrada no ano 2000. Sua mais relevante participação após o filme foi na popularíssima série Seinfeld, de Jerry Seinfeld, onde participou de dois episódios como a personagem Maryedith.


Ralph Bruneau (Tim Mitchell): o despreocupado pai de Dabney também teve curta carreira. Após o filme, seus mais relevantes trabalhos foram nas séries de comédia Seinfeld e Mad About You (hehe), ambas como convidado. Não atua para TV/cinema desde 1993, quando passou a se dedicar apenas ao teatro, participando de algumas peças da Broadway.


Tony Longo (Bruce): o alvo preferido de Dabney e Cosmo, ajudado por seu biotipo, fez participações em vários filmes e séries, quase sempre como esportista, seja como um wrestler, seja como jogador de futebol americano. Esteve como convidado em séries famosas como ER, The X-File (Arquivo X), Six Feet Under, Monk e Las Vegas. Também participou da série para TV Loucademia de Polícia, inspirada nos famosos filmes, além da novela (soap opera) americana Days of Our Lives, famosa principalmente pela série Friends, onde um dos protagonisas, Joey Tribbiani fazia um ator da atração. Atualmente está gravando alguns filmes sem grande orçamento, porém ainda continua na atividade.


Phil Proctor (Norman Decker): o empresário que construiu um "império do nada" e queria explodir o avião para pegar o dinheiro do seguro, na verdade teve poucos trabalhos como ator de verdade. Sua carreira se baseia mais em dublagens, principalmente de animações de jogos para videogames. Entre as dublagens mais conhecidas suas, estão as da série de filmes Dr. Dolittle, estrelados por Eddie Murphy.


Jack Kehler (Bane): o contratado de Norman Decker para explodir o avião e, também, parceiro de dança hare krishna, está na ativa na carreira até hoje. Teve algumas participações em filmes como MIB II e participações como convidado em várias séries, como Star Trek: Deep Space Nine, ER, The Pretender, Angel, 24 Horas, The New Adventures of Old Christine, Monk e Las Vegas. Atualmente gravou dois filmes de baixo orçamento que estão para estrear em breve.


Francis X. McCarthy (Hansen): o chefe de polícia Hansen também teve carreira semelhante aos outros atores que ainda estão atuando. Seu mais relevante trabalho foi na popular série Melrose Place, quando interpretou o personagem Dr. Calvin Hobbs por 7 episódios.


Raymond Forchion (Cohn): Cohn, que avisou os jovens sobre a presença da bomba e que também era da polícia, atuou recentemente em um filme que está para ser lançado, mas sua carreira após o filme mesmo não teve grande sucesso. Participou de alguns filmes pequenos e em duas séries de comédia, Ellen e Will & Grace. Por ter muita semelhança física, fez o papel de O.J. Simpson em um filme americano feito para TV, onde interpretou o polêmico ex-jogador de futebol americano que escapou de forma incrível do julgamento por assassinar a mulher e é constantemente citado em vários filmes, séries e afins nos EUA.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Degeneration

Ontem, ao assistir Degeneration, senti que, finalmente depois de anos, pude rever uma das histórias que mais me encantou em todos os tempos. Na verdade, em se tratando de roteiro, é sem dúvidas o que mais me encantou. Biohazard/Resident Evil é uma obra prima. Quer dizer, pelo menos enquanto se dispôs a ser o que é. Com a chegada de Resident Evil 4, o castelo de baralho praticamente ruiu, deixando poucas peças em pé para que pudesse ser reiniciado novamente. Apesar dos fãs mais ufanistas, a verdade é que RE4 se descaracterizou completamente dos outros jogos, em nome de um novo jogo. Ao ser anunciado para PS2, o jogo era pra dar continuidade ao fim da Umbrella, mas trouze Leon num futuro bem mais distante, não mais lutando contra um vírus. Pra mim, pessoalmente, isso é fatal. É claro que, junto à isso, veio o pacote de explicações, de que Wesker irá usar o Las Plagas para interagir com sua amostra do vírus para criar algo mais potente e tal, mas pra mim não passou de uma desculpa esfarrapada pela derrapada que veio com o jogo. Tudo em nome da concorrência com outros jogos. Ninguém mais queria zumbis lentos, nem câmeras fixas. Então, se pensou primeiro em um jogo de ação ao contrário do Survivor Horror dos jogos anteriores. Aí a história só foi montada em cima, uma pena. Não que seja ruim, mas não é a mesma coisa.

Voltando ao filme em animação, devo começar pelos pontos fracos. Graficamente falando, está fantástico. Mas as animações em CGI (mesmo o cantarolado Final Fantasy) ainda pecam em alguns aspectos como expressões faciais e movimento da boca. A movimentação dos personagens está muito boa, mesmo que as vezes não soe tão real, mas a qualidade compensa. Agora as partes boas!

Pra quem acompanha o enredo de Resident Evil (pra mim o grande ponto forte da série toda), deveria estar com saudades dos T-Vírus e G-Vírus, assim como eu estava. A volta de dois personagens marcantes como Leon e Claire também ajuda a completar o clima de nostalgia. Sem contar nas poucas mensões a Umbrella, até essa da saudades (sinceramente, quem realmente gosta daqueles Los Illuminados?). As cenas inicias do aeroporto são fantásticas. Claire vendo os cadáveres caindo do avião após esse se chocar com saguão principal do aeroporto e dizendo "denovo não" é de arrepiar, quase uma volta ao passado. Depois, as cenas de ação de Leon ao resgatar Claire e os outros personagens, as escapas entre zumbis com cabeças explodindo, os mesmos erros de sempre cometido pelo fortão com armas (dessa vez sobrou para tal de Greg) não poderiam faltar. Até mesmo os tradicionais questionamentos, ao ver o grupo salvo saindo do aeroporto e só então os soldados estilo swat entrando atirando em todo mundo (por quê não entraram antes se eram somente zumbis lentos?). Depois é que na verdade começa o show.

As velhas histórias de suborno, conspirações de grandes empresas (sai a Umbrella, entra a WilPharma), a reviravoltas e, claro, facilities! Também não poderia ficar de fora cenas com zumbis em corredores, elevadores, tudo meio destruído, com clima de suspense ao fazer uma curva de um corredor ao outro, tudo está lá. Até mesmo os pequenos milagres de explosões a queima roupa não afetarem os protagonistas. Só Claire teve, nesse filme, um avião caindo sobre o saguão do aeroporto onde estava, uma explosão que devastou um prédio inteiro onde só a feriu com um estilhaço de vidro na perna, sem contar os vários zumbis que não conseguem pegá-la, mesmo a poucos metros de distância. Mas isso faz parte do charme de Resident Evil. Leon é o mocinho que salva todo mundo, em cenas de ação mirabolantes (como a fuga do F4 prestes a demoronar), os tiros certeiros, a frieza de cara ao perigo e tudo mais. Também vale destacar a volta da mutação causada pelo G-Vírus no personagem Curtis Miller, relembrando o assombroso William Birkin. Está tudo lá.

E o melhor de tudo, no final, a deixa para continuação (ou irão esperar apenas para explicar no RE5 com a volta do Chris Redfield?), da empresa Tricell, que parece assumir o lugar da WilPharma. Ou seja, muda-se as empresas, mas o objetivo é quase sempre o mesmo, a criação da arma biológica perfeita (e sua cura também, em caso de acidente claro). Será que isso é tão longe assim da realidade?

Resumindo: o filme é espetacular pra quem gosta de Resident Evil, principalmente a velha guarda (da qual me incluo) que não digeriu muito bem, ainda, o confuso e bobo roteiro de Resident Evil 4. Tomara que eles arrumem ótimas desculpas para o Resident Evil 5, colocando as peças novamente no lugar e voltando com esse enredo fantástico. Agora, é só aguardar pelo quinto capítulo da série (ou seria o sexto devido a Code Veronica?).

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Em Busca de Confusão

Filme clássico dos clássico da Sessão da Tarde (eita geração que gosta de coisa tosca essa minha). É claro, não passou nem perto da quantidade de exibições de outros filmes (ninguém pensou em Lagoa Azul, né?) e tampouco próximo do sucesso de outros filmes, como Curtindo a Vida Adoidado e De Volta para o Futuro, só pra ficar em dois monstros de seus gêneros. Mesmo assim, vale a pena ressucitar esse filme "pérola", cujo nome o narrador das chamadas da Sessão da Tarde adora: "Em Busca de Confusão".

A história não poderia ser mais clichê/brega: os amigos Dabney e Cosmo costumam aprontar as piores travessuras com um instrutor do acampamento onde seus pais costumam lhes mandar todo o verão. E claro, sempre o coitado do instrutor chamado Bruce se dá mal. E, eis que no verão seguinte, quando eles estão para serem mandados novamente para o mesmo acampamento pelo "bom comportamento", eles conhecem outros três seres iguais a eles: James, especializado em bombas caseiras e química em geral, Jenny, viciada em jogos e apostas e Angela que, bom, ela não faz nada mas é legal - além de não falar uma só palavra.

Quando eles se reunem no aeroporto para mais um verão no acampamento, descobrem que Jenny e James já armaram contra Bruce (sempre ele, coitado) e que agora estão "livres" dentro do aeroporto. Quando tentam burlar a segurança para entrar na pista, são reconhecidos e fogem para dentro um avião de um empresário, amigo do pai de Cosmo, chamado Norman Decker. Ao chegarem lá, além de encontraram um pequeno avião particular cheio coisas interessantes (como gás do riso, cobra em aquário, uma cozinha completa, etc), são surpreendidos por dois sequestradores que planejavam sequestrar o avião de Normam. Só que não esperava encontrar o grupo ali. Surpresa para todos, inclusive para o próprio Norman Decker, que tinha mandado plantar uma bomba dentro do avião para explodí-lo e pegar o dinheiro do seguro, já que ele estava virtualmente falido!!! (eu disse que era brega esse roteiro, mas isso que torna a coisa legal)

O casal de sequestradores, como não poderia deixar, são tremendamente atrapalhados (lembra do clichê de Esqueceram de Mim, por exemplo?). Além de serem um casal, digamos, nada formal. Que o diga a cena de ambos na cama, enquanto as crianças estão no centro do avião. Ah claro, esqueci de mencionar: para completar o roteiro bacana (brega igual essa expressão), Cosmo é filho de piloto e sabe pilotar a nave, o que (claro), não poderia deixar de acontecer, o avião é obrigado a decolar contra a vontade de todos ali dentro. Assim, temos no ar dois sequestradores atrapalhados, um grupo de jovens delinquentes (mas nem próximo de violentos) e os pais em terra torcendo para que o avião não volte (sim, isso mesmo). Será que eles eram tão ruins assim?

No final, é claro que os garotos prendem os sequestradores dentro do avião (em cenas de comédia pastelão), o empresário que queria explodir o avião é preso dançando hare krishna no aeroporto, eles se livram da bomba ainda no ar e conseguem posar o avião em segurança, pra alegria de todo o aeroporto, inclusive de seus pais que os rejeitavam (sentiu o drama da coisa?). Então, pra não ficar mais no lenga lenga, segue algumas das frases (e situações) mais marcantes desse clássico da tosquice que é impossível de se achar na Internet pra baixar, infelizmente:

* Cosmo: "Esse é o avião de Norman Decker, o cara que construiu seu império do nada!"

* James: "O cara é tão maluco que mantem Óxido Nitroso no avião... gás do riso!"

* Cosmo, ao ver o casal de sequestradores se beijando na cabine: "Oh Deus, não permita que eles se reproduzam a se multipliquem em outras formas iguais dentro da cabine!"

* Dabney, entrelaçando os braços atrás da cabeça: "Oh Jurgen, Jurgen, como você é violento Jurgen, oh"

* Jenny: "Como eu iria saber, 'não use o microondas meninos, pode afetar a bomba!'"

* Cosmo: "Hey, é melhor vocês serem mais claros nas instruções do manual, eu não quero estar pousando um avião de 15 toneladas e descobrir que vocês estavam me ensinando a fazer café"

* Jurgen: "Essas crrrianças são malvadas Katyana, estou dizendo, elas me drrrrogarrram"

* Angela: "-"

Assim que minha busca de quase dois anos do filme para baixar for concluída, posterei aqui o link para quem quiser relembrar esse clássico da tosquice!!!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

The Shining (1980)

O filme é bem ruim, praticamente uma licença poética sobre a obra a qual foi baseada. A mídia e a crítica acabou "abraçando" essa pequena aberração por ser obra de Stanley Kubrick. Se fosse exatamente o mesmo filme, dirigido pelo João da padaria, as críticas seriam pesadíssimas. Críticos de cinema (os que ganham dinheiro com isso) são totalmente presos a esteriótipos e costumam enxergar "grandes obras" em versões desastrosas como essa. Kubrick é um ótimo diretor, realizou trabalhos fantásticos, mas isso não é motivo para tratá-lo como "deus" (em minúsculo mesmo).

Se fosse uma obra teatral, onde existem severas limitações, essa versão do clássico de King seria até aceitável. O problema é que estamos falando de um filme, onde o universo de recursos é quase infinito e, como o filme se propõe a ser um filme de suspense (mais que terror), definitivamente não consegue. É fraco, o suspense chega a ser monótono e previsível (talvez, em parte por já ter conhecido o livro antes de ver o filme). Não é porque foi feito pelo, muitas vezes caricato, Kubrick que mereça ser chamado de grande filme. Ou mesmo pelas manias incontroláveis do diretor de repetição a exaustão das cenas ou o uso de tecnologia de ponta na época. Isso foi um dos principais fatores que fizeram com que o filme ganhasse o ar de "clássico" que ganhou, mesmo sem merecer.

As atuações são boas, especial de Jack Nicholson, mas estão muito longe de serem as maravilhosas como pintam ou (tentam) nos fazer acreditar. Já Danny Lloyd, pobre coitado, fez o que pode para segurar as cenas patéticas dele conversando com o próprio dedo, criação bastante bizarra de Kubrick. Tem muita coisa a ser dado mais valor e que, por cretinice, não se reconhece. Esse é o trabalho dos críticos de cinema.

Para não dizer que é só crítica, a cena do sangue todo vazando o elevador e chegando ao corredor é sensacional, mesmo que quase sem propósito. E o cenário nas montanhas é magnífico, sem contar pelo fato de terem citado a incrível história conhecida como "The Donner Party".

Esse filme é uma obra non-sense, quase metafórica (me recuso a acreditar que alguém consiga ficar tenso com esse filme). Uma mera exposição da arte (completamente abstrata) de Kubrick sem uma clara definição do que realmente é - talvez daí venha tantas opiniões contraditórias. Só que nem tudo que tem uma "qualidade abstrata" necessariamente é bom - como eu disse o nome "Kubrick" impõe uma responsabilidade que o filme não tem.

A crítica americana caiu pesado em cima do filme antes do "endeusamento" que é feito a Kubrick, simplesmente porque não se prenderam a um (ótimo) diretor para tecer a crítica a um filme por si só.

"Com tudo na mão, o diretor Stanley Kubrick se aliou a um irriquieto Jack Nicholson para destruir tudo o que havia de aterrorizante no best-seller de Stephen King...... quanto mais maluco fica Nicholson, mais idiota parece. Shelley Duvall transforma a acolhedora e compreensiva esposa do livro em uma histérica caricatural e semi-retardada."
Revista Variety, na época do lançamento.

"Só porque você é perfeccionista, não quer dizer que seja perfeito"
Jack Nicholson, durante as filmagens.

"Há dois problemas básicos [quanto a adaptação de sua obra]: primeiro, Kubrick é um homem muito frio, pragmático e racional, um cético visceral. Além disso, tem grande dificuldade em conceber, mesmo que academicamente, um mundo sobrenatural. Ele não acreditava."
Stephen King, o tal que escreveu "The Shining", desaprovando a adaptação.

Ou seja, se o próprio autor desgostou do resultado é, no mínimo, de se pensar se há tanta qualidade quanto se vê (ou que querem que veja). Repito novamente, para não parecer perseguição: Kubrick, um dos maiores diretores da história, de filmes fantásticos. Só que, nem tudo o que ele faz, há que se reverenciar. E definitivamente, esse filme não merece. É ruim, muito ruim.

Melhor ficar com a série lançada em 1997, que depois virou filme de 5 horas. Mais aterrorizante (não era essa a proposta inicial?), mais verdadeira e menos "artística". Curioso é que essa recebe críticas pesadas, apesar de estar bem mais próxima do livro em que foi baseada. Será que as opiniões (dos tais) seriam as mesmas se no lugar do nome "Mick Garris" estivesse "Stanley Kubrick"??? Eu não tenho a menor dúvida.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Curiosidades Apenas... Novamente! (Santos FC)

Apenas mais uma foto que prova a popularidade da marca 'Santos Futebol Clube' pelo mundo. Clube algum brasileiro tem isso. Em sentido horário das fotos, na primeira a Ministra da Família Alemã, Ursula von der Leyen, fazendo seu 'cooper' em um dos vários parques de Berlim. Na segunda e quarta foto (que belo sentido horário, hein?) são de um pivete japonês no famoso tokusastu Jiban, o Policial do Futuro (aquele seriado "irmão" de Japion, Jiraya, Changeman, etc); Voltando a terceira foto, Janick Gers e Dave Murray do Iron Maiden uma das várias passagens da banda pelo Brasil. Eu já havia postado uma outra foto do seriado Melrose Place, em que um americano parece com a camisa do Santos pronto para jogar 'soccer' (nome feio!), além de correr pela net uma do Bob Marley com a camisa alvinegra, da qual muitos dizem ser fake, por isso nem fui atrás. Mas Pelé manteve contato com Marley sim, então as chances são grandes. Realmente uma pena que a diretoria, quase sempre amadora do Santos Futebol Clube, não saiba tirar proveito disso. É simplesmente uma das maiores marcas do mundo, graças ao Rei Pelé, que não são aproveitadas. Uma lástima.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Maior Nevasca do Brasil

Texto interessantíssimos encontrado nesse blog sobre os 50 anos da maior queda de neve do Brasil. Segue o texto na íntegra:
O amanhecer gelado e escuro do dia 20 de julho de 1957 anunciava a maior neve da história do Brasil. Eram 11 horas quando caíram os primeiros flocos em São Joaquim - em segundos - a neve era intensa. O espetáculo se estendeu sem parar até às 17:30 horas. Em alguns lugares, no interior do município, o acumulado chegou a um metro e trinta. Levou quatro dias para a neve derreter completamente.

O que era belo no início logo se tornou preocupação. A cidade ficou isolada por dias. O alimento se esgotou e aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) lançavam fardos com alimentos em um campo de futebol próximo da cidade. A água para o consumo e a preparação de alimentos era da própria neve coletada e derretida. Casas frágeis não agüentaram o peso da neve no telhado e desabaram. Foram dezenas de desabrigados.

Vidal Cândido da Silva Neto, 78 anos, então com 27 anos de idade, morava em sua fazenda no interior de São Joaquim. Conta com espanto da intensidade da neve. Isolados, por volta das 16 horas os campos em volta da fazenda foram cortados por barulhos ininterruptos de grandes galhos de araucárias partindo e caindo ao chão devido ao peso da neve. O estrondo assustador partia de todas as partes da mata.

Acreditavam terem perdido todos os 100 porcos que estavam soltos no campo. Para o espanto da família, quando a neve começou a derreter dias depois os animais se movimentaram lentamente até chegar ao abrigo. Pássaros mortos eram encontrados aos milhares pelo chão. Até mesmo as galinhas eram retiradas uma a uma de dentro da neve.

Ficou a lembrança e o susto. Durante todo aquele inverno, a semana da neve foi a única em que a temperatura estava baixa para o normal da época. O restante da estação foi quente, conta Vidal. Nenhuma outra neve voltou a tomar tanto corpo como aquela. Ele acredita que devido a quase extinção dos pinheiros na serra, a região não atrai mais tanta umidade, o que não dá condições de nevascas maiores. Aliado ao aquecimento global, acha cada vez mais difícil ver algo semelhante.
Hoje, Vidal Cândido mora em sua fazenda pousada, onde recebe hóspedes o ano inteiro.
www.fazendaipe.com

terça-feira, 1 de abril de 2008

São Paulo de séculos atrás



Achei um texto interessante que retrata uma São Paulo pouco conhecida dos paulistas, de alguns séculos atrás (mais especificamente dos séculos XVI, XVII e XVIII), publicada na revista "Superinteressante" do mês de abril, baseada principalmente nos relatos do livro da historiadora Maria Luiza Marcílio, chamado "A Cidade de São Paulo: Povoamento e População".

Algumas curiosidades são interessantes, não só sobre a cidade, mas o estado como um todo. Por exemplo, sabe-se através dela que a vestimenta que hoje é tida como característica gaúcha, era primordialmente usada em São Paulo (não necessariamente por paulistas, apesar de não deixar isso explícito). A cidade já vivia uma grande miscigenação anterior a grande imigração européia e asiática do início do último século, principalmente com índios e portugueses. Fala sobre o primeiro governador do estado, na época ainda província sem demarcação exata de fronteiras como as que temos hoje (sabe-se que os, hoje, estados do Paraná e São Paulo, eram um só). Que o famoso colégio fundador da cidade foi demolido e reconstruído séculos depois e que a comida típica eram baseados em farinha, feijão e carne seca.

Fica aí pra registro:

"A maior metrópole brasileira da atualidade tinha, em 1808, pouco mais de 20 mil habitantes, incluindo escravos. Não passava de uma vila pobre cercada por roças de mandioca, milho e frutas como mamão e banana que garantiam a subsistência.

A penúria lançou os paulistas ao papel que coube a eles na colônia: o de viajantes. Sem recursos para comprar escravos africanos, a partir do fim do século 16 eles se embrenharam nos sertões para caçar índios. Nas terras de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, descobriram ouro e diamantes – mas Portugal manteve essa riqueza longe de São Paulo. Na virada do século 18, os paulistas continuavam na estrada, agora abastecendo de carne do sul as regiões mineradoras e o Rio de Janeiro, sede do vice-reinado desde 1763.

Os tropeiros paulistas usavam chapéus de feltro, de cor cinza e abas largas, presas à copa por cordéis. O casaco e as calças eram de algodão escuro. Botas folgadas de couro cru, tingidas de preto, ficavam seguras abaixo do joelho por correia e fivela. Os homens traziam na cintura ou no cano da bota uma faca comprida, de cabo prateado, que servia de arma de defesa ou de talher nas refeições. Nas viagens pelo interior, a cavalo ou em comboios de mulas, protegiam-se do frio e da chuva usando poncho azul, comprido e amplo, com abertura por onde enfiavam a cabeça. A peça era tão comum em São Paulo que durante muito tempo foi chamada de “paulista”, até cair em desuso pelo desaparecimento das tropas, passando então a ser considerada como típica do gaúcho no Rio Grande do Sul.

Quem ficava na cidade enquanto os homens iam buscar regiões mais atraentes? “A população feminina sempre foi majoritária”, diz a historiadora Maria Luzia Marcílio, autora de A Cidade de São Paulo: Povoamento e População, trabalho que trouxe à luz o cotidiano da cidade com a análise de registros de cartórios e paróquias entre os anos de 1750 e 1850. Graças a esse levantamento, sabe-se, por exemplo, que 25% dos filhos de mulheres livres eram ilegítimos. Ou que os nomes mais populares na cidade eram as múltiplas variações de Maria e José, o que denota a forte religiosidade de um povo que não seguia à risca os mandamentos da Igreja.
Maria Luzia revelou que uma São Paulo mestiça, iletrada e fortemente rural. A maior parte da população ainda era fruto da miscigenação de índias com os primeiros portugueses que lá chegaram, sem família, ainda no século 16. São Paulo era subordinada ao Rio de Janeiro até 1765 – ano e que a coroa decidiu que a capitania era estratégica demais para ficar abandonada e lhe designou um governador.

A cidade está na junção de vários terrenos de relevo suave, irradiando caminhos naturais para o sul, para a região das minas, para Goiás e para o litoral fluminense, de onde se prossegue rumo ao nordeste – esses caminhos já estavam suficientemente pisados pelos índios quando o primeiro europeu chegou. Correndo para o noroeste, o rio Tietê deságua no rio Paraná – que se abre em um mar de água doce no rio da Prata, o epicentro das disputas territoriais entre Portugal e Espanha na época.

O nobilíssimo dom Luís de Souza Botelho Mourão, primeiro governador de São Paulo, chegou a nova morada pelo mais difícil de todos os caminhos: a serra do Mar, elevação abrupta e obrigatória para quem se aproximava da cidade via Santos. Nas palavras de José de Anchieta, co-fundador do colégio jesuíta em 1554, “o pior [caminho] que há no mundo”. Mourão subiu a mesma trilha de Anchieta, mas certamente não de andar “de gatinhas” como o beato. Qualquer pessoa de posses dispunha de índios ou negros para carrega-la.

No alto da serra, Mourão prosseguiu de barco por córregos e rios até atracar em São Paulo. (Sim, havia portos em São Paulo. O principal ficava no curso do rio Tamanduateí, na região onde atualmente está o cruzamento da rua 25 de Março com a ladeira que até hoje guarda o nome de Porto Geral). Morro acima, não havia mais o colégio que deu origem à cidade: com os jesuítas expulsos por ordem do marquês de Pombal, no lugar foi erguido um palácio para acolher o governador (em 1954, esse palácio seria demolido para a construção de uma réplica do prédio dos padres).

O palácio dos governadores, assim como quase tudo que existia em São Paulo naqueles tempos, se encarapitava em um morro cercado de várzeas e brejos. As ruas não tinham calçamento até fins do século 18 e as construções, por falta de pedras e de dinheiro para traze-las de longe, eram de pau-a-pique. O primeiro chafariz foi inaugurado em 1791. e dos dejetos cada um se livrava como podia – não à toa, uma placa numa viela ao lado do atual Pátio do Colégio indica que ali era o beco da Merda. O comércio de itens como farinha, feijão, carne de porco, galinhas vivas e fumo se dava nas rua das Casinhas, atual rua do Tesouro, em meio a mulas, cavalos e muito lixo. E, quando o sol se punha, a cidade era tomada por prostitutas. Segundo o relato, do início do século 19, do botânico francês Auguste de Saint-Hilaire, havia opção de mulheres “de todas as raça”."

fonte: Revista Superinteressante, edição 251 - Abril / 2008
Texto Laurentino Gomes e Marcos Nogueira

domingo, 30 de março de 2008

Rec


Achei um filme excelente pra quem gosta do gênero "Extermínio", "Resident Evil" (a história dos jogos, especificamente), "Madrugada dos Mortos" e cia. Na verdade, é muito maior a relação com o primeiro citado aqui. Na verdade, acho até que se trata de uma versão alternativa a "28 Days...";

[Rec] é um filme espanhol, feito no estilo 'Bruxa de Blair' de filmagem com a camera em movimento. Tudo para deixar um ar mais dramático e realista. Alias, realismo é pouco para o filme.

A história é simples e sem enrolação. Uma jornalista de um programa noturno, desses que ninguém assiste mas todo mundo conhece, resolve fazer uma reportagem especial acompanhando um caminhão dos bombeiros pelas ruas de Barcelona e uma chamada de rotina.

Quando chegam ao prédio da chamada, se deparam com estranhos fatos e relatos, até o momento em que se dão conta que são isolados pela vigilância sanitária local da cidade. Com o tempo, descobrem que na verdade, estão correndo grande risco pois o prédio está infectado com uma espécia de vírus da raiva (lembra de Extermínio?) que torna as pessoas agressivas e mortais umas as outras.

Não sei porque esse tipo de história fascina tanto cineastas europeus (e a mim, claro). Talvez algo muito parecido esteja prestes a acontecer. Sabe-se que guerras biológicas já não são parte da ficção científica, e com a atual conturbada relação política sob a qual vive o mundo, em breve não será raro se deparar com um insano sem consciência tentando te mutilar com os dentes por aí. Dizem que está prevista uma versão americana idêntica para esse filme, algo parecido com o que estão fazendo com os filmes de horror japoneses. Tomara que saia, quanto mais, melhor!


Outro fato legal é a forma de divulgação do filme. Ao contrários dos tradicionais trailers, está rolando um video com a reação da platéia quanto aos sustos durante a exibição. Segue o video nesse link:
http://www.youtube.com/watch?v=nfgZlMYj_NU

Filme pra baixar no Mulinha: [Rec] via eMule

Legendas no SubXtreme

Conta Comigo

Faz poucos dias, eu estava me preparando para ir dormir, quando liguei a TV já no fundo da madrugada. Sabe, coisa comum que se faz para dormir hoje em dia, programa o "sleep" para uns 30 minutos e se vira na cama até que o sono caia. Mas quando fiz isso, ao me virar, ouvi uma voz conhecida, de um dublador marcante. Não tive um exato reconhecimento na hora para com algum personagem, mas me lembrei que ao dizer "Conta Comigo" senti algo familiar.

A muitos anos assisti esse verdadeiro clássico do cinema dos anos 80. Quase sempre (na verdade, acho que sempre) na saudosa Sessão da Tarde, ao qual meus atuais horários de emprego e a programação já não ajudem mais a ser tão saudosos assim. Sim, era aquele filme que me marcara, e talvez tenha marcado toda uma geração.

Partindo do princípio dos créditos do filme hoje em dia, nota-se se tratar de uma obra prima. Nada como um (mais um) filme baseado no gênio(!) Stephen King. Tendo ainda no elenco, River Phoenix, Kiefer Sutherland e John Cusack seria sinônimo de mega-sucesso nos dias de hoje, mas eram apenas os atores consagrados em início de carreira.

O mais engraçado é que ao ver as opiniões sobre o filme no Orkut, todos praticamente batem na mesma tecla: 'amizade'. É claro, o filme é nada mais, nada menos que o ícone do que representa essa palavra. Mas ao nos depararmos com o criador da obra, Mr. King (não tem esse nome por acaso, hehe), sabe-se que é muito mais que isso. O filme não é só mais uma das tantas obras que enfocam os amigos tendo gestos bonitos uns com os outros.

Não, não seria Stephen King se assim o fizesse. O filme é uma retratação perfeita da vida. Ninguém é santo, ninguém é o diabo. Não são crianças ingênuas, não são adultos pragmáticos. São seres humanos ali. Até pelo filme ser emblemático com relação a amizade, não vemos esteriótipos de gestos maravilhosos entre os protagonistas. Vemos a amizade verdadeira, como acontece nas nossas vidas. Tirações de sarro, brigas, histórias, mentiras e verdades. Nada de crianças pequeninas e bonitinhas com atitudes adoráveis. São garotos, com suas virtudes e defeitos, todos expostos ali. Já com traços de amadurecimento, mas sem perder as inibições de crianças. Aliás, que obra conseguiria atrair tantas críticas positivas com a premissa de 4 garotos menores de 18 anos indo fugindo de casa e indo atrás de um corpo de um ser humano?

Outro ponto importante é o fato do filme não ser o velho clichê de sempre. Não há final feliz com todo mundo se dando bem na vida. O final é algo natural que acontece na nossa vida, momentos tristes da vida de um adulto com presságios da infância quase que como um tranquilizante. Acho que todo mundo faz isso, toma algumas horas pra pensar nos bons tempos de infância. "Bons" não só por momentos bons, mas por todos os momentos. Época em que se vivia de verdade. A vida sem grandes responsabilidades, sem objetivos inalcansáveis. Tudo ali, voltado pra você. São sempre os "bons e velhos tempos que não voltam mais". Nada é mais dopante que passar horas pensando em como a vida era alegre, convidativa, fácil. Diferente das dificuldades de possuir um emprego, demonstrar sua 'capacidade' a sociedade que tanto o expele.

Vale também o registro do filme mais marcante de River Phoenix, ator que faleceu muito jovem, mas que virou ícone de uma geração. Vale também as clássicas vozes da dublagem, marcantes. E vale cada segundo vivido passar duas horas na frente da TV pra ver esse clássico e tanto!



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Legenda

domingo, 16 de março de 2008

A Tempestade do Século


O filme de Stephen King é uma pequena obra prima, como praticamente tudo o que esse senhor faz, apesar de eu não gostar 100% de suas obras. Assisti pela primeira vez alguns anos atrás no SBT, como a grande maioria das pessoas (pelo que li no Orkut). Até por não se tratar de um filme comercial, apesar de bastante apelativo, seja que sentido for da palavra. Basicamente, envolve questões polêmicas como fé e religião (estando uma ligada a outra ou não). Só que esse não é o ponto alto do filme pra mim. Mas sim a descrença na humanidade, algo que a cada dia que passa, se torna mais real nesse século. Não por acaso, o filme feito no século passado, se mantêm tão atual. E claro, não por acaso, tem um título tão sugestivo. Aliás, isso é um caso à parte:

O fato de jogar o filme em meio a um caos climático de grandes proporções (no caso, a tal tempestade - e de inverno!) só causa uma melhor impressão. Nada como condições sub-humanas para fazer o ser humano se superar cada vez mais em suas relações fé/ciência/racionalidade. Parece que é quando a coisa aperta que elas ficam mais evidentes. É quando uma pessoa (ou todas as pessoas, como no filme) deixam de lado qualquer crença ou santidade e se lembra que no momento difícil, é hora de apelar pra seres supremos somente no pensamento e tomar decisões mais sérias e racionais para sobreviver. Algo parecido com pessoas que escaparam de grandes desastres, e que mesmo assim atribuem tal feito a divindades. Quer dizer que todos os outros eram ateus?

Não sei quão religioso é o sr. King, mas tenho certeza que pelo menos para discussão ele colocou tal fato no filme. A prova de que o pensamento coletivo é burro, quando praticamente não há opositores. É a velha história: "se a voz do povo é a voz de D***, eu vou com a outra". Praticamente tudo o que é popular é errado, até porque a humanidade tem em sua natureza a irracionalidade. Algo também envolto com fé e religião. E culpem-me (nos) por ser anti-qualquer coisa, acusem-me (nos) de ser adorador de que ser for (escrotice), mas só o fato de Andre Linoge vencer no final já dá uma bela idéia de como as coisas realmente são. Essa é a maior mensagem do filme: "vai na dos outros, e se dará mal, otário!"; Talvez até daí nasça todo o charme desse filme fantástico, o fato de não ser popular. Quanto menos popular, maior qualidade, maior racionalidade. E com neve ainda, fica perfeito! (hehehe)

[Geral] - O caso Roanoke

Em uma das primeiras tentativas de colonização do Novo Mundo, em 1587 uma colônia inglesa foi estabelecida na ilha da Roanoke, hoje parte da Carolina do Norte. Liderados por John White, eles passaram por muitas dificuldades e White foi obrigado a rumar de volta à Inglaterra em busca de suprimentos, deixando em Roanoke outros 113 colonos incluindo sua filha Eleanor, o esposo dela Ananias Dare e a filha deles, neta de White, Virgina.

Devido a diversos contratempos, John White só pôde voltar a Roanoke três anos depois. Ao aproximar-se da ilha, White pôde até mesmo ver fumaça no local onde esperava encontrar os colonos que havia deixado para trás. Como estava tarde, ele e seus companheiros resolveram esperar até o amanhecer para desembarcar.

Mas quando amanheceu e eles dispararam os canhões dos navios para avisar que a ajuda havia finalmente chegado, não houve resposta. Eles desembarcaram, mas não havia nenhum sinal de vida. White nunca encontrou sua filha ou neta, nem nenhum traço das 113 pessoas que deixou para trás. Tudo que encontrou em Roanoke foi uma inscrição em uma árvore com as letras CROATOAN.

Tudo isto realmente aconteceu e é parte bem conhecida e sólida da história americana. Agora, o que realmente aconteceu em Roanoke? Para onde foram os colonos? Será que foram abduzidos por extraterrestres? Será que alcançaram um novo nível vibratório-dimensional e como conseqüência acabaram sumindo? Será que descobriram o segredo do Universo e implodiram na malha quântica do continuum tetradimensional? Será que a conjunção numerológica de 113 colonos trabalhou contra eles e o bicho papão os pegou?

Stephen King aproveitou muito bem a intrigante história de Roanoke em alguns de seus livros. 'A Tempestade do Século', em particular, sugere ficcionalmente que todos os colonos foram levados por um ser demoníaco a se jogar no mar devido aos seus pecados. Diversos livros sobre o paranormal citam o caso de Roanoke ao lado do navio Marie Celeste e a IX Legião de Hispana como exemplos misteriosos em que inúmeras pessoas simplesmente sumiram sem deixar vestígios. O caso dos maias entretanto é o mais citado na ufologia e alcançou notoriedade recente devido ao best-seller 'A Profecia Celestina', mas isto é tema para outro texto em 'Ceticismo Aberto'.

O que torna o 'caso' de Roanoke intrigante é geralmente a omissão de informação. Até hoje ninguém sabe com certeza o que ocorreu com os colonos de Roanoke, mas o que sabemos sobre eles é suficiente para eliminar os mistérios mais perturbadores. Por exemplo, um aspecto aparentemente bizarro da história é a inscrição 'CROATOAN'. O que isso significa e por que os colonos teriam deixado essa, e apenas essa mensagem antes de sumir?

Alguns dizem que 'Croaton' seria um demônio antigo da mitologia indiana. Isso parece apoiar a teoria de que o bicho papão pegou todo mundo. No entanto, toda especulação em torno disto torna-se inútil quando trazemos à mesa duas informações omitidas até aqui:

1- Croatoan é o nome de uma ilha a sul de Roanoke;2- Antes de partir, John White combinou com os colonos que se eles tivessem de partir para algum outro lugar (devido à escassez de alimentos ou qualquer outro motivo), deveriam inscrever o nome deste lugar em uma árvore. Se a partida ocorresse em meio a algum perigo, deveriam inscrever uma cruz junto do nome do local de destino.

As coisas ficam bem diferentes quando sabemos desses pequenos detalhes, não? Ao se deparar com a inscrição 'Croatoan', John White presumiu que os colonos haviam ido para a ilha de Croatoan, e como não havia nenhuma cruz, que isso havia sido feito sem sinal de perigo. Ele estava se preparando para partir rumo a Croatoan em busca dos colonos, mas o destino que o impedira de voltar por três anos interferiu novamente. Houve uma forte ventania que danificou os navios, e navegar pela costa tornou-se muito perigoso. White foi forçado a voltar para a Inglaterra e nem ele nem nenhuma das diversas expedições posteriores jamais encontrariam o que se tornaria a 'Colônia Perdida'.

Parece que ainda há um ar de mistério aqui. Os colonos devem ter saído de Roanoke rumo a Croatoan, mas e depois? Por que nenhum sinal deles foi encontrado? Temos aqui outra omissão de informação. Com um pouco de pesquisa descobrimos que os índios Croatoan de fato afirmam que os colonos realmente chegaram e por lá ficaram. Como indício disto, mostram sinais dos colonos: há alguns traços físicos 'tipicamente brancos' entre eles e há mesmo alguns nomes ingleses entre eles. Segundo os índios, realmente há sinais dos colonos que deixados à própria sorte se mesclaram com eles e aparentemente 'sumiram'.

Fim do mistério? Bem, essa é apenas uma das explicações, e não é particularmente muito aceita. É difícil que pouco mais de cem colonos tenham tido um efeito tão grande nas tribos nativas. Todos os sinais que os índios apresentam podem muito bem ter sido adquiridos nos séculos posteriores à alegada integração dos colonos de Roanoke.

Nos últimos anos, surgiu uma teoria convincente sobre a 'Colônia Perdida'. Os colonos teriam partido rumo a Croatoan, e assim que lá chegaram, teriam se dividido em duas facções. A menor permaneceu em Croatoan e se mesclou com os índios nativos. A maior continuou rumando à Baía Cheaspeake. A facção maior sobreviveu até aproximadamente o século XVII, quando foi exterminada por um ataque, provavelmente de Powhatan, conhecido por ser o pai de Pocahontas. Powhatan teria feito isso porque temeria uma aliança entre os sobreviventes de Roanoke e os colonos de Jamestown, uma aliança que poderia mostrar-se forte demais para ser controlada. Ou seja, os colonos de Roanoke em parte se integraram em Croatoan e em outra parte sobreviveram até serem aniquilados em uma luta. Em ambos casos, nenhum traço mais evidente restaria.

Como dito, ninguém tem certeza sobre o destino da 'Colônia Perdida'. No entanto é só a omissão muitas vezes deliberada de informação que cria um mistério sobrenatural. Não apenas a colônia desapareceu, até hoje muitos somem com informações importantes que em conjunto tiram o tom sobrenatural do caso. Aliás, eu já disse que a colônia de Roanoke foi a segunda tentativa de colonizar a costa leste da América do Norte? A primeira fracassou, sendo que os colonos foram obrigados a voltar para a Inglaterra. Colonizar um continente não é tarefa fácil, e não precisamos pensar em um bicho-papão alienígena para explicar o desaparecimento de uma colônia.

fonte: http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/roanoke.htm

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Última Queda de Neve em SP

São Paulo não é o estado mais frio do Brasil. Apesar de ter a terceira capital mais fria, atrás apenas de Curitiba e Porto Alegre, o estado é o quarto, atrás dos três sulista. Em uma localização geográfica de 23°54′S, 46°63′W tem climas considerados subtropical, tropical de altitude e tropical. E quando se fala em neve no país, atualmente somente dois estados tem presenciado o raro fenômeno por aqui, apenas Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Paraná, apesar de temperaturas baixíssimas em algumas cidades (em especial Palmas). Porém, o estado de São Paulo também já houve registro de neve, apesar de não ter havido acúmulo ou, em alguns casos, derretia ainda antes de chegar ao solo.
As seguintes imagens são da cidade de Apiaí, no sul do estado, cerca de apenas 30 mil habitantes.




Essa é a única queda de neve registrada com fotografias oficialmente no estado de São Paulo no século XX.





Nesse século, o estado não passou nem perto de acontecer o fenômeno novamente. Talvez, não aconteça para sempre. Em Buenos Aires, ano passado, nevou no dia da independência argentina, depois de 90 anos.




No estado, houve ocorrência de neve em Campos do Jordão em 1928 e 1942 e na capital 25 de junho de 1918.




A neve em Apiaí foi um fenômeno tão inesperado que aconteceu durante o dia (normalmente a noite costuma ter as mais comuns ocorrências). Aconteceu em 17 de julho de 1975, mesmo dia do famoso dia da neve de Curitiba.




Esse ano, o fenômeno La Niña promete deixar as temperaturas baixas somente até a metade do outono, então, deverá ser mais um inverno frio e seco.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Curiosidades Apenas (Santos FC)



Primeiro, a foto do seriado "Melrose Place", em que um dos personagens (não me perrgunte qual) usa a camisa do Santos antes de uma partida de 'soccer'. Ainda há outra cena de seriados em que a camisa do glorioso aparece, em particupar no tokusatsu Jaspion (lendário!), que assim que achar, postarei.
Agora, alguns "Santos" ao redor do mundo:


Santos FC – 1ª divisão África do Sul:
http://en.wikipedia.org/wiki/Santos_Football_Club_%28South_Africa%29

Santos FC – 2ª divisão Burkina Faso:

Santos FC – 1ª divisão Angola:

União Flamengo Santos – 1ª. Divisão Botswana:

Santos – 1ª. Divisão de Burundi:

Chief Santos – Namíbia:

Santos FC – 2ª. Divisão Jamaica:

Club Santos Laguna * – 1ª. Divisão México:

Santos de Guápiles – 1ª. Divisão Costa Rica:

Santos – Georgetown, Guiana:

Santos FC, da Irlanda:

Santos FC, de Arizona/EUA:

TVSA Santos FC, de Ohio/EUA:

Santos FC, Inglaterra:

* com a pequena observação que não há confirmada a história que o Santos Laguna, do México, recebeu esse nome em homenagem ao Santos brasileiro. Alguns desses clubes não são profissionais.


E só para título (opa!) de curiosidade, patrocinadores do Santos na história:

1984 - Adidas - Guarujá Veículos
1984 - Adidas - Auto Center HM
1985 - Adidas - Neutrox
1985 - Adidas - Afonso Veículos
1986 - Adidas - Kalunga
1986 - Adidas - Kleenex
1987 - Adidas - Suvinil
1988 - Adidas - Suvinil
1989 - Penalty - Suvinil
1990 - Penalty - Coca-Cola
1991 - Umbro - Coca-Cola
1992 - Dell'erba - Coca-Cola
1993 - Dell'erba - Lousano
1994 - Dell'erba - Lousano
1995 - Amddma - Unicor
1996 - Amddma/Rhummel - Unicor
1997 - Rhummel - Unicor
1998 - Umbro - Unicor
1999 - Umbro - Unicor
1999 - Umbro - Duprat
2000 - Umbro - Alphaclub
2000 - Umbro - Seat (somente num clássico contra Corinthians)
2001 - Umbro
2002 - Umbro - Bom Bril
2003 - Umbro - Bom Bril - Goodyear
2003 - Umbro - Bom Bril - Varig
2004 - Umbro - Bom Bril - Helios
2005 - Umbro - Panasonic
2006 - Umbro - Panasonic - Muriel
2006 - Umbro - Lumix (Sulamericana)
2007 - Umbro - Semp Toshiba - Bom Bril
2008 - Umbro - Semp Toshiba - Bom Bril

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Linha Cronológica de Futurama



Visto que Futurama é o melhor desenho de todos os tempos atualmente (=P), achei esse grande achado (!) no site de relacionamentos Orkut (alguém já se relacionou naquilo?). Logo, utilizando de uma técnica avançada de cópia nibloniana, mais conhecida entre os terráqueos de Ctrl+C Ctrl+V, consegui disponibilizar essa fantástica viagem para encher linguiça aqui, já que no momento meu cérebro está em estado de repouso absoluto e sem previsão de volta. Logo, como estou escrevendo só pra ficar um texto legal ao lado da foto do Fry aqui do lado e não deixar a linha do tempo desorganizada, creio que já foi feito o bastante para que a linha do tempo inicie em uma linha inteira. Antes, só uma explicação. Os "(...)" presentes entre datas são para mostrar a continuidade da linha do tempo, sem uma data específica. Então, é só ler:

17 A.B.B (antes do Big Bang): Surgimento da raça nibloniana — de algum jeito.
0 B.B: O Teste da Grande Explosão. Aparecem os Cérebros Voadores.
(...)
9 de julho de 1947: A nave da Planeta Express aterrissa em Rosswell e Fry sem querer mata o seu avô Enos e dorme com a noiva dele, se tornando o próprio avô, paradoxo que lhe deu a capacidade de ficar imune ao bloqueio de ondas de pensamento dos Cérebros Gigantes.
10 de julho de 1947: Confundidos com alienígenas, a tripulação volta do Novo México para o futuro. Bender cai e fica preso no passado.
1948: Nascimento do pai do Fry, Yancy, filho dele mesmo.
1971: Nasce o irmão do Fry, também Yancy.
1974: Fry chega ao mundo.
1986: Jogando basquete com o irmão, Fry encontra o seu trevo de sete folhas da sorte num canteiro.
1988: Com medo de que Yancy roube o amuleto, Fry esconde o trevo em um cofre no porão da casa dos seus pais no Brooklyn.
1992: Depois de tomar cem latas de Coca-Cola, Fry sofre o terceiro ataque do coração.
1997: A Criogênica Aplicada tem a sua última queda de energia (referência ao blecaute de Nova York).
1999: Fry faz cair cerveja num transmissor da Fox, impedindo o último episódio de A Advogada Solteira — sátira de Ally McBeal — de ir ao ar.
2002: No dia de seu casamento, usando o terno do Vietnã do seu pai, Yancy abre o cofre do porão com massa de modelar e pega o trevo da sorte do Fry.
2003: Philip J. Fry, filho de Yancy, chega ao mundo. Lucy Liu é nomeada a mulher mais sexy do mundo pela revista People.
2006: Britney Spears se torna a rainha de alguma coisa.
2007: Lançamento do filme "As Panteras 3: A Lenda do Ouro de Charlie.
2008: As antigas cabines telefônicas se transformam em cabines de suicídio.
2012: Conan O'Brian perde as suas fabulosas pernas na Guerra de 2012.
2019: Calculon, como ainda um braço mecânico da linha de montagem da Chrystler, é infectado com o vírus do Carro Antigo.
2028: Fry, sobrinho do original, é o primeiro homem a pisar em Marte.
2038: O último poço de petróleo seca.
2049: Fim do reinado de Britney Spears.
2052: Os maiores cientistas da Terra mandam a Grande Bola de Lixo de Nova York para o espaço.
2063: Lucy liu é nomeada pela segunda vez a mulher mais sexy pela revista People.
meados de 2000: Os ciborgues escravizam a humanidade.
c. 2100: Primeira invasão alienígena no planeta Terra. FXJKR é eleito o 60º presidente dos Estados Unidos.
(...)
2159: Criada a Central de Burocracia.
2200: Roubo da cabeça de Lucy Liu pelo Nappster. Os pinheiros são extintos de uma maneira que, com sua modéstia primitiva, Fry não entenderia.
(...)
2208: Aumento da velocidade da luz.
2275: Aprovação do Ato da Justiça do Inferno, obrigando o Diabo-Robô a desfiar todo resgatante de almas condenadas em um concurso de música com um violino de ouro maciço.
meados de 2200: Jornada nas Estrelas evolui de um programa de televisão com fãs nerds suados para uma religião que começa a adquirir poder e, irritando as outras, é desfeita e tem todo o seu material (de episódios a propaganda), mandado para o proibido Omega 3.
c. 2200: Imigração decapodiana. Extinção das anchovas.
2400: Falência da American Express.
(...)
2443: Segunda vinda de Jesus — na forma de zumbi influente entre os omicronianos —, que destrói todas as fitas VHS dos seriados de TV do século XX.
2500: Falência da Visa. Manhattan vira uma ilha livre de lixo.
(...)
c. 2600: Os Robôs Anciãos saem dos meteoritos.
(...)
2620: Para evitar piadinhas no cheiroscópio no estilo de May I smell Uranus (May I smell your anus), os astrônomos mudam o nome de Urano. Para Urecto.
2636: Fundação da Universidade de Marte.
meados de 2600: Terraformatação marciana. Os Wong compram todas as terras dos nativos de lá por um diamante gigantesco. Nova York elege um prefeito super vilão que move todos os monumentos do mundo para a praia de Coney Island.
(...)
2790: Construção do tio de Bender, Vladmir.
(...)
2801: Para julgar o comportamento dos humanos e distribuir presentes de acordo, a Agência dos Robôs Amigos constrói o Papai Noel robótico. Porém, graças a um erro no sistema de processamento, ele passa a considerar todos travessor e começa a caçá-los toda véspera de Nétal — feriado cuja pronúcia e escrita mudou com a morte do francês — a partir do pôr-do-sol.
9 de abril de 2841: Nasce o Professor Farnsworth.
2849: O Professor, precoce e ainda usando fraldas, aprende a ler.
2881: Farnsworth passa a trabalhar na Agência de Robôs Amigos da Mamãe.
2890: Dando aulas na Universidade de Marte, Farnswoth dá um A negativo para o jovem Wormstrom, criando uma rivalidade entre os dois que supera os cem anos.
2922: O decapodiano Harold Zoid é coroado o rei do holograma mudo de um milhão de RPM.
2931: Depois de anos de romance tórrido com a Mamãe e ter descoberto que ela resolve usar uma das invenções mais "fofinhas" dele em escala monstruosa e a vender para a indústria de armas, o Professor Farswnorth rompe o namoro e é despedido.
2952: O cinema e a TV com cheiro (em Smell-o-Vision) são inventados. A carreira de Harold Zoid afunda.
2960: Slurms Mackenzie começa a festejar para a Compania Slurm do planeta Wormilon.
2974: Na estretágia de esconder a idade adotada desde os tempos de montador de carro, Calculon reforma a sua lataria para a conhecida na novela Todos os Meus Circuitos.
2975: Dois mutantes do esgoto de Nova Nova York têm uma linda filha dotada de uma aparência quase humana e, na esperança de lhe dar um futuro melhor, a entregam na porta do Orfanato de Segurança Mínima de Cookieville. Nasce Leela.
2980: Olimpíadas da Terra de 2980. Um acidente fatídico põe fim à jornada atética de limbo do burocrata Hermes Conrad.
2982: A raça do Dr. Zoidberg, de Decapod 10, cria a tradição do jogo da presa para resolver problemas românticos na época do acasalamento.
2989: O Professor começa a clonagem de si mesmo a partir da própria corcunda.
2992: Zoidberg é contratado como médico da Planeta Express.
2997: Bender é construído. O Mercado de Carnes de Fachada se torna um mercado de carnes de fachada da máfia dos robôs.
2999: Mil anos após ter caído dentro da câmara de criogenia na noite de 31 de dezembro de 1999, Fry é descongelado.

Guia adaptado de Noah Otters do site www.gotfuturama.com cujas ações e eventos seguintes podem ser encontrados nos episódios do seriado e traduzido por Rafael.